Religião é Veneno
PORQUE JD VANCE TEM TODA RAZÃO AO ENQUADRAR OS EUROPEUS
Autor: Percival | Categoria: Laicismo, Política e Economia | Visualizações: 93 Comentários: 1
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Percival
2025-Fevereiro-17
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Nos últimos tempos, temos visto um fenômeno cada vez mais comum em diversos países: grupos políticos que, sob a bandeira da democracia, agem de forma claramente antidemocrática. A imposição de regras sem o consenso da população e o bloqueio de certas ideias no debate público são sintomas desse problema. Quando discursos sobre controle populacional e censura começam a ser normalizados, entramos em um território preocupante.
Um exemplo disso ocorre na Alemanha. O partido de direita nacionalista AfD (Alternativa para a Alemanha) tem crescido nas pesquisas, mas enfrenta resistência não apenas da esquerda, mas também da CDU, partido de direita globalista. Recentemente, a CDU propôs uma legislação mais rigorosa sobre imigração e recebeu apoio do AfD. Entretanto, a CDU hesitou em levar a proposta adiante simplesmente por não querer ser associada ao partido rival. Esse nível de hostilidade entre partidos de direita ilustra como a política na Alemanha se tornou um campo de batalha ideológico, no qual a manutenção do poder parece ser mais importante do que atender à vontade da população.
Na Áustria, um cenário semelhante se desenrola. O partido nacionalista FPO venceu as eleições, mas, em vez de liderar as negociações para formar um governo, foi ignorado pelos demais partidos. O impasse gerado levou à renúncia do primeiro-ministro e à necessidade de novas eleições, nas quais o FPO já mostra crescimento nas pesquisas. Esse comportamento político levanta a questão: se a população vota em um partido, mas as elites políticas se recusam a negociar com ele, até que ponto a democracia está sendo respeitada?
A situação na Romênia leva esse problema a outro nível. Lá, um candidato independente, George Simion, venceu o primeiro turno com uma margem expressiva, mas teve sua candidatura anulada sob alegação de interferência russa via TikTok. O Judiciário interveio, cancelando as eleições poucos dias antes do segundo turno, levantando suspeitas de que o verdadeiro motivo fosse evitar sua vitória. Agora, novas eleições estão marcadas para maio, e Simion aparece ainda mais forte nas pesquisas. O episódio demonstra o uso do sistema judicial como ferramenta política para impedir avanços de candidatos indesejados pelo establishment.
O padrão que se repete nesses países indica que a política europeia está em um momento de grande transformação, no qual partidos nacionalistas enfrentam forte resistência por parte das elites globalistas e das instituições que historicamente controlaram o jogo político. O resultado dessas disputas determinará não apenas o futuro desses países, mas também os rumos da democracia na Europa como um todo.


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Volpiceli
2025-Abril-18
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Complicado é o JD Vance querer enquadrar a Europa com algo pior para o mundo.
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