Religião é Veneno
JudasNeste caso, são os cabeças de turbante.
As consequências para os cabeças de toalha estão sendo exatamente o que se esperava como resultado do "brilhante" plano "infalível" deles.
ufka Cabecao
Na minha interpretação esse tipo de "resposta" do Irã é calculada de maneira a projetar uma postura não submissa diante de ações que Israel tem tomado para destruir aliados do Irã, assassinar líderes iranianos e neutralizar projetos do governo Iraniano, no entanto de uma forma que Israel não considere como uma escalada de hostilidades.
É um meta da geopolítica atual aonde bombardeio virou gesto "simbólico" e não declaração de guerra.
O exemplo mais interessante disso foi o ataque que Donald Trump ordenou em 2017 contra uma base aérea russa na Síria. A prerrogativa ali era de uma resposta ao incidente aonde um hospital na Síria teria sido alvo de um ataque de gás, que supostamente partiu dessa base, e todo mundo em DC apontou o dedo para Assad e Putin imediatamente (mas até hoje ninguém explicou direito o que eles ganhariam com isso).
A solução que Trump deu para o problema foi inteligente - avisou os caras que vai destruir a base deles, e dá 1 hora para evacuarem, produz uma resposta pública forte, e depois usa canais diplomáticos para desescalar. Eu confesso que na hora eu não entendi essa cartada e achei que o deep state tinha conseguido capturar o governo Trump e que isso ia escalar para uma guerra real entre US e Russia. Agora é só dá para bater primeiro e conversar depois se você sabe que o adversário não vai revidar e escalar a coisa.
No caso do Irã e Israel a coisa é mais complicada, até porque quem bateu primeiro e quem revidou depende de uma escolha meio arbitrária de começo das hostilidades.
Judasufka Cabecao
Na minha interpretação esse tipo de "resposta" do Irã é calculada de maneira a projetar uma postura não submissa diante de ações que Israel tem tomado para destruir aliados do Irã, assassinar líderes iranianos e neutralizar projetos do governo Iraniano, no entanto de uma forma que Israel não considere como uma escalada de hostilidades.
É um meta da geopolítica atual aonde bombardeio virou gesto "simbólico" e não declaração de guerra.
O exemplo mais interessante disso foi o ataque que Donald Trump ordenou em 2017 contra uma base aérea russa na Síria. A prerrogativa ali era de uma resposta ao incidente aonde um hospital na Síria teria sido alvo de um ataque de gás, que supostamente partiu dessa base, e todo mundo em DC apontou o dedo para Assad e Putin imediatamente (mas até hoje ninguém explicou direito o que eles ganhariam com isso).
A solução que Trump deu para o problema foi inteligente - avisou os caras que vai destruir a base deles, e dá 1 hora para evacuarem, produz uma resposta pública forte, e depois usa canais diplomáticos para desescalar. Eu confesso que na hora eu não entendi essa cartada e achei que o deep state tinha conseguido capturar o governo Trump e que isso ia escalar para uma guerra real entre US e Russia. Agora é só dá para bater primeiro e conversar depois se você sabe que o adversário não vai revidar e escalar a coisa.
No caso do Irã e Israel a coisa é mais complicada, até porque quem bateu primeiro e quem revidou depende de uma escolha meio arbitrária de começo das hostilidades.
Eu diria que as coisas estavam mais ou menos dentro desta "normalidade" que você descreveu até o Sete de Outubro.
Aquilo modificou bastante o cenário. Israel havia deixado Gaza há mais de uma década e agora não sabemos direito como vai ficar a situação.
Segundo as autoridades de Israel haverá ataques contra o Irã.
O triste é que o tal Acordo de Abraão estava indo relativamente bem para os padrões da região e atualmente os terroristas parecem ter conseguido o que queriam que era estragar ou adiar um acordo pra deixar a região menos tensa.
ufka CabecaoJudasufka Cabecao
Na minha interpretação esse tipo de "resposta" do Irã é calculada de maneira a projetar uma postura não submissa diante de ações que Israel tem tomado para destruir aliados do Irã, assassinar líderes iranianos e neutralizar projetos do governo Iraniano, no entanto de uma forma que Israel não considere como uma escalada de hostilidades.
É um meta da geopolítica atual aonde bombardeio virou gesto "simbólico" e não declaração de guerra.
O exemplo mais interessante disso foi o ataque que Donald Trump ordenou em 2017 contra uma base aérea russa na Síria. A prerrogativa ali era de uma resposta ao incidente aonde um hospital na Síria teria sido alvo de um ataque de gás, que supostamente partiu dessa base, e todo mundo em DC apontou o dedo para Assad e Putin imediatamente (mas até hoje ninguém explicou direito o que eles ganhariam com isso).
A solução que Trump deu para o problema foi inteligente - avisou os caras que vai destruir a base deles, e dá 1 hora para evacuarem, produz uma resposta pública forte, e depois usa canais diplomáticos para desescalar. Eu confesso que na hora eu não entendi essa cartada e achei que o deep state tinha conseguido capturar o governo Trump e que isso ia escalar para uma guerra real entre US e Russia. Agora é só dá para bater primeiro e conversar depois se você sabe que o adversário não vai revidar e escalar a coisa.
No caso do Irã e Israel a coisa é mais complicada, até porque quem bateu primeiro e quem revidou depende de uma escolha meio arbitrária de começo das hostilidades.
Eu diria que as coisas estavam mais ou menos dentro desta "normalidade" que você descreveu até o Sete de Outubro.
Aquilo modificou bastante o cenário. Israel havia deixado Gaza há mais de uma década e agora não sabemos direito como vai ficar a situação.
Segundo as autoridades de Israel haverá ataques contra o Irã.
O triste é que o tal Acordo de Abraão estava indo relativamente bem para os padrões da região e atualmente os terroristas parecem ter conseguido o que queriam que era estragar ou adiar um acordo pra deixar a região menos tensa.
O cenário aparente modificou, assim como onze de setembro também.
Mas não quer dizer que o cenário aparente era uma impressão honesta da coisa, nem que o evento foi uma surpresa desagradável que alterou o cálculo estratégico da parte que foi ostensivamente agredida.
Quando eu era criança e o onze de setembro aconteceu eu achava que aquilo foi exatamente o que pareceu que foi - um terrorista maluco que odiava a América reuniu outros terroristas malucos e bolou um plano mirabolante de sequestrar aviões e usá-los como mísseis, matando muita gente e destruindo símbolos da hegemonia americana.
Eu achava que só um doente mental paranóico suspeitaria que dentro do governo americano poderiam existir facções envolvidas numa coisa sinistra dessa.
Hoje eu acho que só alguém muito inocente ainda tem dúvidas de que esse era exatamente o caso. E acho que faz sentido assumir que a mesma coisa se aplica ao sete de outubro.