Cameron
Eles descobriram o hack de dinheiro infinito no mundo real?
Precisaria me aprofundar mais pra responder melhor mas em parte descobriram sim este hack.
Não é infinito é claro mas é uma condição difícil de mudar.
A governança ESG e a engenharia social baseada na corrupção pela via financeira tem funcionado há muito tempo. Eles podem ficar jogando dinheiro nessas tentativas de refinar a aparato de engenharia social.
Olavo mencionou uma vez e já vi outras pessoas afirmando a mesma coisa. Gente neste patamar que consegue colocar preço em tudo consegue inclusive controlar a emissão de moeda. Pra eles não faz mais diferença ganhar dinheiro porque conseguem fazer um dólar valer 3 ou vice-versa.
Já mencionei por aqui que existe uma gravação de um funcionário da Blackrock falando o quão barato seria um Senador.
Pra piorar pra nós ele provavelmente não estava falando do Brasil. Se ele acha barato um Senador em Dólar imagine o que ele acha de um Senador comprado em Real do Bostil.
A proposta é mais ou menos a seguinte.
Quem é rico como eles permanece rico e quem ainda não chegou lá nunca poderá chegar.
Os métodos para isso variam mas estão todos na nossa cara.
Roubar eleições, tomar o poder pelo judiciário, usar alarmismo climático pra impedir quem está por baixo de subir e fazer concorrência com eles taxando e impedindo por meio de leis que países se desenvolvam, impor a cultura baseada no dinheirismo que consiste mais ou menos em: "Se está ganhando dinheiro e não está tomando de ninguém então é lindo. Pode vir dewde de virar puta no Onlyfans até transar com animais pra vender "conteúdo".
Inclusive esta noção de liberdade dinheirista que eles disseminam é absurda e é aceita por libertários como o Peter. É aí que está o problema.
Liberdade total e irrestrita só funciona em uma sociedade onde a maioria absoluta esta sob preceitos morais que não colocam o dinheiro e a satisfação pessoal acima de qualquer outra coisa.
É um paradoxo eu acho.
Para haver a liberdade que o Peter diz ser a ideal, uma maioria de pessoas precisa abdicar dela praticando códigos morais mais elevados.
Quando é assim você tem os alicerces da normalidade protegidos.
O problema é que o aparato globalista consegue por vários meios inverter estes valores de tal forma que a normalidade passa a ser o dinheirismo.
A liberdade total e irrestrita dentro de uma sociedade onde a virtude vence o vício é o mundo ideal. Neste tipo de sociedade não é possível que algumas laranjas podres estraguem todas à sua volta.
O que o globalismo faz é potencializar o poder de infecção das laranjas podres tornando a prática da moral elevada uma humilhação e um fardo.
Do texto do Olavo de 2004:
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Um século de liberdade econômica e política é suficiente para tornar alguns capitalistas tão formidavelmente ricos que eles já não querem submeter-se às veleidades do mercado que os enriqueceu. Querem controlá-lo, e os instrumentos para isso são três: o domínio do Estado, para a implantação das políticas estatistas necessárias à eternização do oligopólio; o estímulo aos movimentos socialistas e comunistas que invariavelmente favorecem o crescimento do poder estatal; e a arregimentação de um exército de intelectuais que preparem a opinião pública para dizer adeus às liberdades burguesas e entrar alegremente num mundo de repressão onipresente e obsediante (estendendo-se até aos últimos detalhe da vida privada e da linguagem cotidiana), apresentado como um paraíso adornado ao mesmo tempo com a abundância do capitalismo e a “justiça social” do comunismo. Nesse novo mundo, a liberdade econômica indispensável ao funcionamento do sistema é preservada na estrita medida necessária para que possa subsidiar a extinção da liberdade nos domínios político, social, moral, educacional, cultural e religioso.
Com isso, os megacapitalistas mudam a base mesma do seu poder. Já não se apóiam na riqueza enquanto tal, mas no controle do processo político-social. Controle que, libertando-os da exposição aventurosa às flutuações do mercado, faz deles um poder dinástico durável, uma neo-aristocracia capaz de atravessar incólume as variações da fortuna e a sucessão das gerações, abrigada no castelo-forte do Estado e dos organismos internacionais. Já não são megacapitalistas: são metacapitalistas – a classe que transcendeu o capitalismo e o transformou no único socialismo que algum dia existiu ou existirá: o socialismo dos grão-senhores e dos engenheiros sociais a seu serviço.
Essa nova aristocracia não nasce, como a anterior, do heroísmo militar premiado pelo povo e abençoado pela Igreja. Nasce da premeditação maquiavélica fundada no interesse próprio e, através de um clero postiço de intelectuais subsidiados, se abençoa a si mesma.
Resta saber que tipo de sociedade essa aristocracia auto-inventada poderá criar – e quanto tempo uma estrutura tão obviamente baseada na mentira poderá durar.