Percival
Já tinha mandado essa no Foro Onipos: professor é uma classe que adora se valorizar mesmo com o sistema de ensino sucateado e adora idolatrar Paulo Freire - um sujeito com um passado mais sujo que pau de galinheiro como gênio, quando na verdade foi uma malandro vigarista. O mais incrível é ver como a tecnologia para aprendizado está promissora e extremamente favorável para área docente, mas ainda preferem viver nos anos 70.
Alguém consegue ver alguma lógica na frase "aquele padeiro é excelente, mas o pão que ele faz é horrível"?
A burocracia que comanda o sistema educacional brasileiro exercita esse pensamento há décadas, colocando-se no papel do padeiro em questão.
É surreal ver pedagogos que determinam as diretrizes e políticas da educação do Brasil colocando a culpa do fracasso do modelo em qualquer coisa para qual possam apontar o dedo, exceto, claro para as diretrizes e políticas que eles próprios desenvolveram e mantém.
O bode expiatório preferido, também claro, é o Bicho Papão da "falta de recursos para educação", com os burocratas educacionais sempre barganhando que se receberem mais dinheiro a coisa melhora, sem dar maiores explicações sobre o que fazem com o dinheiro que já recebem.
Muito, muito dinheiro diga-se. Os orçamentos federal, estaduais e municipais para educação consomem um oceano de dinheiro, que se dividido pelo número de alunos resulta em um per capita mais que suficiente para que cada discente receba um ensino de qualidade.
E não recebem essa qualidade por que?
A Esquerda bota a culpa na desigualdade e a Direita no Paulo Freire, quando o verdadeiro vilão é a conhecida Trindade Profana que perverte tudo que é público no Brasil - Corrupção, Malversação e Corporativismo.
Toda lambança inspirada pelo babaquara do Paulo Freire só prolifera no sistema educacional por que é útil para o status quo e não o contrário.
No caso específico da Educação pública brasileira, o corporativismo parece ser ainda mais nocivo que a corrupção e a malversação.
Um exemplo é a aversão do sistema à introdução de metodologias objetivas de avaliação individual de desempenho, diante das quais professores e administradores escolares reagem como o Conde Drácula diante de um crucifixo empunhado com fé.