Religião é Veneno
Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara…” Não seria apenas a letra da música Samba do Avião, de Tom Jobim, que mudaria se Jesus não tivesse sido morto na cruz. Inúmeros pintores, de épocas e estilos diferentes, como Rafael, El Greco, Diego Velázquez e Marc Chagall retrataram a crucificação, um dos símbolos mais marcantes dos últimos 20 séculos. Sem a morte de Cristo na cruz, as artes, a religião, o Cristianismo e até a história do Ocidente seria outra.
Do ponto de vista dos pesquisadores e teólogos, a crucificação de Jesus não era inevitável. Havia a possibilidade de ele renunciar aos seus ideais e, assim, livrar-se da morte violenta. “Jesus não queria morrer na cruz”, diz o teólogo Antônio Bogaz, de São Paulo. “Ele aceitou morrer crucificado porque jamais abandonaria sua missão.”
No tempo da crucificação, a Palestina estava sob o domínio político do Império Romano. No entanto, os judeus tinham conseguido manter certos privilégios, como o direito à prática da religião e ao uso dos templos. “Quando a pregação de Jesus começou a ameaçar a ordem religiosa e política, os líderes judeus ficaram apavorados”, diz Bogaz. “Ao provocar os romanos, Jesus também colocou em risco as elites religiosas judaicas, que o entregaram para os romanos.” Caso não fosse entregue aos romanos, Jesus poderia ser acusado de blasfêmia por essa elite religiosa e talvez morresse apedrejado.
Agora, imagine se ele não fosse condenado a nenhuma pena e tivesse uma morte natural – por doença ou velhice. “Sem a crucificação, o Cristianismo não teria alcançado progressivamente a força que teve no Império Romano”, diz o historiador Noberto Luiz Guarinello, da Universidade de São Paulo. “Toda a mística cristã da última ceia (representada pelo ritual da eucaristia) até a ressurreição, considerada a prova maior da natureza divina de Cristo, deixaria de existir”, diz.
Sem essa mística, talvez o Império Romano não viesse a adotar o Cristianismo como religião oficial três séculos depois. “O Cristianismo não teria expandido suas fronteiras e a população dos atuais países cristãos seria formada por judeus, muçulmanos e adeptos de outras religiões”, diz o jornalista espanhol Juan Arias, autor do livro Jesus, Esse Grande Desconhecido (Editora Objetiva).
Como a cruz não seria um símbolo relevante para os cristãos, o “sinal-da-cruz”, associado com a Trindade de Deus (Pai, Filho e Espírito Santo), não existiria – os jogadores de futebol que fazem o sinal antes de entrar em campo teriam que escolher outro gesto para proteger-se. “O curioso é que os primeiros cristãos não usavam a cruz para representar a nova religião, já que o símbolo trazia a lembrança da morte do Mestre”, diz Arias. “A cruz só foi mitificada a partir dos séculos IV e V, quando o Cristianismo se tornou a doutrina oficial do Império Romano.” Talvez, em vez do crucifixo, muitos hoje carregassem no peito um peixinho com a inscrição ictus (palavra grega que significa “peixe” e traz as iniciais da expressão “Jesus Cristo, filho de Deus Salvador”) – os primeiros cristãos usavam esse símbolo.
É claro que as Cruzadas – expedições militares do século XI que visavam recuperar os locais sagrados de peregrinação dos cristãos, sob controle dos muçulmanos – teriam outro nome. Os combatentes não levariam no peito o emblema da cruz com a seguinte inscrição latina: In Hoc Signum Vincet, que significa: “Em nome da cruz, venceremos”. Sem a crucificação, até o holocausto nazista contra os judeus na Segunda Guerra não faria sentido. Durante séculos, a Igreja Católica sustentou a afirmação de que os judeus mataram Jesus – posição revista em 2000, com o pedido de perdão do papa João Paulo II. “Sem a crucificação, é provável que os campos de concentração de Hitler não tivessem existido”, diz Arias.
Segundo o Corão, a morte de Jesus na cruz foi apenas simulada. Não aconteceu.
No Espiritismo Roustaingnista também.
Ao amamentar a Maria era enganada via desmaterialização do leite e posterior rematerialização dos componentes dele no sangue dela.
Interessante é que as tentativas para negar a passagem de Jesus pela Terra, sua crucifixão, os milagres, etc. acabam sendo mais fantasiosas e extraordinários que o pp fato, em si.
PatolinoInteressante é que as tentativas para negar a passagem de Jesus pela Terra, sua crucifixão, os milagres, etc. acabam sendo mais fantasiosas e extraordinários que o pp fato, em si.
Milagres são afirmações extraordinárias e requerem provas extraordinárias, não apenas uma coleção de textos de propaganda de uma seita religiosa.
Aliás, milagres plagiados do Antigo Testamento:
- 2 Reis 04:42-44 e Mateus 14:13-21: Eliseu/Jesus e a multiplicação dos pães.
- 2 Reis 04:27-37 e Marcos 5:22-24: Eliseu/Jesus e a criança ressuscitada
- 2 Reis 05:08-14 e Mateus 08:01-04: Eliseu/Jesus cura um leproso
- Jonas 1 e Mateus 8:23-27: Jonas/Jesus acalma uma tempestade
- 1 Reis 17:22 e Lucas 7:14: Elias/Jesus ressuscita o filho da viúva
- 1 Reis 17:24 e João 4:19: Elias/Jesus é reconhecido como profeta
Mas, claro, tem gente que acredita em cobras e jumentos que falam, em mulheres que engravidam de fantasmas e permanecem virgens, em pessoas que fazem milagres, morrem, ressuscitam e saem voando para o céu.
Sem falar em monstros de sete cabeças e dragões que varrem as estrelas do céu com sua cauda.
GorduchoNo Espiritismo Roustaingnista também.Ao amamentar a Maria era enganada via desmaterialização do leite e posterior rematerialização dos componentes dele no sangue dela.
Há seitas que afirmam que Maria não teve um parto como as mulheres normais e sim que Jesus se teleportou para fora da barriga dela.
Se Jesus não tivesse sido crucificado, talvez o Cristianismo tivesse vingado como religião, mas seria uma religião completamente diferente pois não existiria o dogma do sacrifício vicário.
Os Evangelhos reconhecem que os apóstolos se esparramaram que nem galinhas assustadas após a crucificação e só teriam retomado o ímpeto pregador por conta da ressurreição.
Paulo escreveu que "se Cristo não ressuscitou, é vã nossa Fé".
Fora do contexto da cruz a ressurreição perde seus significados simbólicos, algo como Jesus ressucitando após morrer de velho ou por algum acidente não teria o efeito dramático da versão original.
Nesta circunstância pode ser que o Cristianismo se tornasse popular, mas dificilmente teria o mesmo impacto.
Quando muito, seria uma versão pacifista do Islã, com um profeta anunciando trazer a revelação, fazendo maravilhas, mas sem conquistar povos e impor a Fé pela espada.
Sr. Fernando_SilvaHá seitas que afirmam que Maria não teve um parto como as mulheres normais e sim que Jesus se teleportou para fora da barriga dela.
No Espiritismo Roustaingnista a barriga foi produzida magneticamente pelos Espíritos Superiores
sendo a intumescência do ventre produzida por uma ação fluídica, efeito do magnetismo espiritual.
No parto eles induziram na Maria, e, claro, deduz-se que na parteira e em todas mulheres eventualmente presentes, 1 estado sonambúlico + necessárias "memórias" posteriores do parto fake.
E, claro, a barriga foi desmaterializada.
Maria tinha que crer num parto real e lembrar-se de fatos que lhe cumpria atestar, como se houvessem ocorrido. Os Espíritos prepostos à preparação do aparecimento do Messias na terra, colocando Maria, pela ação do magnetismo espiritual, sob a influência magneto-espírita, a puseram, por efeito dessa influência, no estado de um sonâmbulo que vê e acredita, sente e experimenta o que se quer que ele veja e acredite, sinta e experimente.
GorduchoSr. Fernando_Silva escreveu:Há seitas que afirmam que Maria não teve um parto como as mulheres normais e sim que Jesus se teleportou para fora da barriga dela.No Espiritismo Roustaingnista a barriga foi produzida magneticamente pelos Espíritos Superioressendo a intumescência do ventre produzida por uma ação fluídica, efeito do magnetismo espiritual.No parto eles induziram na Maria, e, claro, deduz-se que na parteira e em todas mulheres eventualmente presentes, 1 estado sonambúlico + necessárias "memórias" posteriores do parto fake.E, claro, a barriga foi desmaterializada.Maria tinha que crer num parto real e lembrar-se de fatos que lhe cumpria atestar, como se houvessem ocorrido. Os Espíritos prepostos à preparação do aparecimento do Messias na terra, colocando Maria, pela ação do magnetismo espiritual, sob a influência magneto-espírita, a puseram, por efeito dessa influência, no estado de um sonâmbulo que vê e acredita, sente e experimenta o que se quer que ele veja e acredite, sinta e experimente.
E quando eu penso que já li todo tipo de macarronice vinda dos Espíritas me deparo com isto...
Não conhecia❓❓❓😯
A FEB foi literalmente fundada sob essa Crença. Dr. Bezerra era Roustaingnista e o ESTUDO – bien entendu : não obrigatoriedade de Crer – foi Estatutário.
Em 2003 se não me engano 🤔 eles tentaram retirar mas houve contestação judicial então só 10/8/2019 foi retirado❗
Anos '70 mamãe sempre falava n'o corpo fluídico de Jesus.
GorduchoNão conhecia❓❓❓😯A FEB foi literalmente fundada sob essa Crença. Dr. Bezerra era Roustaingnista e o ESTUDO – bien entendu : não obrigatoriedade de Crer – foi Estatutário.Em 2003 se não me engano 🤔 eles tentaram retirar mas houve contestação judicial então só 10/8/2019 foi retirado❗Anos '70 mamãe sempre falava n'o corpo fluídico de Jesus.
O nome não me é estranho, devo ter deparado com ele por aí, mas os detalhes são aterradores...