O Brasil é uma ditadura em curso, já instaurada e operando.
Quem é o ditador?
A resposta ainda ainda não está clara.
Por enquanto, na verdade até aqui, eu diria, são forças oligárquicas juntas na missão de destruir os meios de ação popular para tomar o controle do país. A missão é manter o esquemão de partilha do estado brasileiro e destruir toda e qualquer possibilidade de que mais uma vez o povo saia às ruas
unido contra o esquemão como foi em 2013. Recentemente eu vi na Globo News um dos propagandistas da ditadura falando mal dos movimentos de 2013 e os ligando a Bolsonaro. O que é verdade apenas em parte e não vem ao caso explicar.
O papel de Bolsonaro é ser aquilo que é sempre pior do que os membros do esquema. "O PT/STF/TSE... pode ser tudo mas pelo menos não é o Bolsonaro (
Emmanuel Goldstein) ."
Ainda hoje um amigo meu me apresentou este raciocínio.
Só que o Esquemão vê o PT de certa maneira da mesma forma que vê o Bolsonaro, como uma ameaça à sua própria estabilidade.
Eles devem brigar e isso não vai demorar.
Se a briga esquentar o fiel da balança será quem tem mais armas ao seu lado. Acho que só saberemos mesmo caso a coisa chegue até este ponto.
O mais provável será um acordo pra tirar o PT do poder e montar a ditadura perfeita que o Olavo cita no texto que postei aqui recentemente.
Tarcísio seria o cara que faz o país ganhar dinheiro mas que não se intromete no esquema de engenharia social que domina a cultura.
Esta parte do texto em específico explica o possível desfecho que eu apresentei:
Um século de liberdade econômica e política é suficiente para tornar alguns capitalistas tão formidavelmente ricos que eles já não querem submeter-se às veleidades do mercado que os enriqueceu. Querem controlá-lo, e os instrumentos para isso são três: o domínio do Estado, para a implantação das políticas estatistas necessárias à eternização do oligopólio; o estímulo aos movimentos socialistas e comunistas que invariavelmente favorecem o crescimento do poder estatal; e a arregimentação de um exército de intelectuais que preparem a opinião pública para dizer adeus às liberdades burguesas e entrar alegremente num mundo de repressão onipresente e obsediante (estendendo-se até aos últimos detalhe da vida privada e da linguagem cotidiana), apresentado como um paraíso adornado ao mesmo tempo com a abundância do capitalismo e a “justiça social” do comunismo.Nesse novo mundo, a liberdade econômica indispensável ao funcionamento do sistema é preservada na estrita medida necessária para que possa subsidiar a extinção da liberdade nos domínios político, social, moral, educacional, cultural e religioso