Religião é Veneno
O messias deve reunir o povo judeu do exílio e devolvê-los a Israel
“E ele deve criar uma bandeira para as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e reunirá os dispersos de Judá dos quatro cantos da terra.” (Isaías 11:12) Quando Jesus estava vivo, nada disso aconteceu. Pelo contrário, surgiu uma religião nova e
os judeus foram divididos e dispersos pelo mundo mais ainda!
Ele reconstruirá o Templo de Jerusalém. (Ezequiel 37:26-27), mas como Jesus reconstruiria o terceiro templo se o segundo templo ainda estava em pé? Para escapar dessa dificuldade, os cristãos inventaram uma nova interpretação: relacionaram o terceiro templo ao corpo de Jesus que, segundo eles, teria ressuscitado no terceiro dia. De todo modo, ironicamente, tanto Jesus, quanto o segundo templo foram destruídos pelos romanos de modo que a profecia de Ezequiel passou longe de ser cumprida.
O Messias vai governar em uma época de paz no mundo inteiro. “E julgará entre muitos povos, e castigará poderosas nações até mui longe, e converterão as suas espadas em enxadas, e as suas lanças em foices: uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.”. (Miquéias 4:3).
“O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi.” (Isaías 11:6-7).
Jesus não trouxe o fim da violência nem para ele, muito menos para o mundo.
Em outras palavras: O messias trará a paz universal e tornará desnecessária a guerra. No entanto, o período que Jesus viveu não pode ser considerado pacífico nem mesmo na região onde ele morava. Revoltas, guerras civis, golpes, matanças sanguinárias e muitas lutas.
O próprio Jesus foi morto violentamente e a maioria de seus apóstolos tiveram mortes violentas e seus seguidores foram perseguidos também pela força da violência. Nem mesmo entre os judeus havia paz. Toda essa confusão belicosa por si só já mostra que a profecia não foi cumprida.
Ironicamente, a Idade Média, onde prevaleceu a mentalidade cristã na Europa, foi uma das épocas mais violentas e insanas da história da humanidade. Basta saber ler para conferir a informação nos livros de história. Só isso, por si só já é suficiente para demonstrar que a era messiânica não tinha chegado. Logo, como o Eterno não mente, a única conclusão coerente é que Jesus não era o messias.
Quando o messias governar, o povo judeu observará os estatutos do Eterno.
“Meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor. Devem seguir as minhas ordenanças e ter o cuidado de observar os meus estatutos” (Ezequiel 37:24).
Estudos de Torah.
Ainda não é comum as famílias reunirem-se para estudos de Torah, nem mesmo há interesse em cumprir as 613 Mitzvoth do Eterno. Aliás, a maioria nem sabe o que é Mitzvah.
Pelo contrário, os seguidores de Jesus acusam as leis mosaicas de “retrógradas” e “ultrapassadas”. Paulo ficou famoso pelas polêmicas com Pedro por incitar as pessoas a não fazerem circuncisão (Gálatas 5:6 e 6:15, Felipenses 3:2-3). Paulo também lançou polêmica sobre o cumprimento das leis das festas religiosas, de Rosh Codesh (lua nova) e de Shabat (Sábado): (Colossenses 2:16). O próprio Jesus incitava o povo a descumprir as leis da cashrut sobre a alimentação adequada (Mateus 15:11). Algo assim contradiz completamente a profecia de Ezequiel que diz que o Messias levará o povo judeu a observar as leis da Torah e suas Mitzvoth.
Quando o Messias governar, todos os povos servirão ao Eterno
“E virá passar que desde uma lua nova até à outra e desde um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Eterno” (Isaías 66:23).
Ora, até hoje isso não aconteceu! Pelo contrário, as divisões de fé se multiplicaram. E muitas guerras foram feitas por causa delas. Outro ponto importante é que o messias será um rei terreno, um governante de povos. Seu reino não será no céu, mas aqui, na Terra. O reino do verdadeiro messias judeu será neste mundo e não no outro mundo como afirmou o falso messias Jesus (João 18:36).
“a terra se encherá de conhecimento do Eterno, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9).
Isso não aconteceu nem na época de Jesus, nem depois, nem hoje. Os povos do mundo inteiro ainda continuam afastados do Eterno. A busca de riqueza e poder ainda lidera o ranking da principal meta de vida das pessoas. Ainda é minoria os que priorizam uma vida pautada pela elevação espiritual e pelo compromisso de melhorar a vida de todos na sociedade.
O reestabelecimento da dinastia David, que jamais cessará.
Fonte: Daniel 7:13-14
Mas Jesus não teve filhos, nem estabeleceu reinado algum, muito menos um que nunca cessaria.
Uma era de paz eterna entre todos os povos e todas ás nações
Fonte: Isaías 2:2-4; Miquéias 4:1-4; Ezequiel 39:9.
Obviamente não temos paz, e infelizmente muitas guerras foram feitas em nome de Jesus.
Cruzadas: a matança e a guerra em nome de Jesus, o crucificado. Negação completa da ideia judaica de messias.
Todos os povos do mundo serão convertidos ao monoteísmo.
Fonte: Jeremias 31:31-34; Zacarias 8:23; Isaías 11:9; Zacarias 14:9, 16.
O mundo ainda está cheio de idolatria, inclusive idolatrando Jesus como se fosse o próprio Eterno, comportamento antijudaico já que o Eterno ordenou nos seus preceitos que só Ele pode ser adorado. Obviamente, Jesus não é o Eterno. Foi por esse motivo doutrinário e por outras questões políticas que a Igreja Católica Romana separou-se da Igreja Cristã Ortodoxa do oriente, o primeiro “grande cisma” cristão.
Reconhecimento que só o Eterno é o Eterno D’us.
Fonte: Isaías 11:9
Obviamente o mundo ainda não reconheceu o Eterno de Israel como único D’us. Para o Judaísmo a questão é muito simples. O Eterno é D’us, Ele é Único. Simples, não é?
Entretanto, o cristianismo afirma a existência de três divindades distintas e independentes que, apesar disso, formam um só deus, a trindade divina. Mistério da fé cristã e um absurdo ôntico e matemático que afirma que 1=3 e que o igual é idêntico ao diferente! Nenhum cristão consegue explicar isso de maneira satisfatória. Já consultei vários padres e bispos, nenhum deu uma resposta coerente. Também já li as obras de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Nenhum deles respondeu sem agredir os princípios mais elementares da lógica e do ser.
A ideia de trindade é comum nos cultos pagãos. Na Grécia tínhamos a trindade Zeus, Poseidon e Hades. Em Roma: Júpiter, Netuno e Plutão. No Egito: Osíris, Isis, Hórus. A mesma ideia também se repete nos cultos pagãos antigos do norte da Europa, no Taoismo, nos cultos africanos, nos cultos indígenas do “novo mundo”, no Budismo e no Hinduísmo.
A única resposta coerente sobre o assunto da “trindade” nas religiões é dada pela Cabalá judaica nas lições sobre o pilar do equilíbrio na Árvore da Vida. Evidentemente, um mestre autorizado de Cabalá deve ser consultado.
O mundo se tornará vegetariano
Fonte: Isaías 11:6-9
Obviamente o mundo não é vegetariano! Tem dúvidas?
Reunião das doze tribos de Israel
Fonte: Ezequiel 36:20
Infelizmente as dez tribos continuam desaparecidas…
Reconstrução do Templo
Fonte: Isaías 2:2; Ezequiel 37:26-28.
O templo ainda não foi reconstruído. Jesus não teria a possibilidade de cumprir a profecia já que o Segundo Templo nem tinha sido destruído antes dele ser morto pelos romanos.
Não haverá fome no mundo
Fonte: Ezequiel 36:29-30
Não precisamos olhar para a África para perceber que ainda há muita fome no mundo. Basta andar nas ruas e ver as centenas de pessoas que moram nas ruas e debaixo das pontes. E, claro, os milhares de desamparados que existem dentro de nosso grande Brasil.
A morte cessará
Fonte: Isaías 25:8
A morte não cessou. Elas continuam diariamente. E, portanto, é evidente que Jesus não cessou a morte no mundo.
Enterro de Penélope Barbosa, de 5 anos. A morte ainda não cessou nem para as criancinhas inocentes.
Ressurreição de todos os mortos
Fonte: Isaías 26:19; Daniel 12:2; Ezequiel 37:12-13; Isaías 43:5-6.
Obviamente Jesus não ressuscitou todos os mortos antes de ser morto pelos romanos!
As nações ajudarão materialmente Israel
Fonte: Isaías 60:5-6; 60:10-12
O que vemos são muitas nações querendo destruir Israel, ou no mínimo, prejudicar Israel. Existem nações, como o Irã que prometem destruir Israel. Jesus não cumpriu esta profecia. Pelo contrário, em nome de Jesus, as nações perseguiram os judeus por séculos a fio!
Atualmente há o movimento “boicote Israel” que deseja que todos os países do mundo não comprem produtos de Israel para destruir financeiramente o estado judeu. Ou seja: o mundo ainda está muito longe da chegada do messias.
As nações irão até os judeus para buscar orientação espiritual.
Fonte: Zacarias 8:23
Obviamente isto não aconteceu.
Em boa medida, os não-judeus querem é converter os judeus para acreditarem em Jesus ou Maomé! E mais: muitos criticam os judeus como “péssimos exemplos” a serem seguidos.
É comum os povos fazerem piadinhas de judeus como avarentos, maus e sanguinários, apesar da maioria dos judeus praticarem Tsedacá e as leis judaicas serem pioneiras em relação a “função social da propriedade” e a “proteção ao meio-ambiente”, ideias que só ganharam força entre os gentios no séc. XX.
Todas as armas serão destruídas
A Guerra ainda é uma triste realidade para todos. Prova de que o messias ainda não veio.
Fonte: Ezequiel 39:9, 12
Jesus não destruiu as armas. Pelo contrário, foi a inspiração de muitas delas, inclusive de ordens religiosas com fins militares. O mundo de hoje está armado até os dentes, inclusive com armas nucleares, químicas e biológicas que podem destruir toda vida no planeta…
O rio Nilo secará
Rio Nilo: um dos maiores rios do mundo. Ainda está lá firme e forte para quem quiser ver. Prova de que o messias ainda não veio.
Jesus não secou o rio Nilo. Ele continua forte, vigoroso e fluindo como de costume.
As árvores darão frutos mensalmente
Fonte: Ezequiel 47:12.
Isso não aconteceu nem acontece. Duvida? Experimente plantar um pé de manga e colher os frutos mensalmente…
As tribos de Israel receberão de volta as terras herdadas do Eterno.
Fonte: Ezequiel 47:13-13.
Isso não aconteceu nos tempos de Jesus. Começou a acontecer agora no séc. XX com o retorno dos Judeus para Israel. Mesmo assim, os não-judeus querem tomar a terra de Israel. As outras 10 tribos de Israel ainda continuam desaparecidas e dispersas pelo mundo.
Lembro: o mundo inteiro vocifera contra Israel sem nenhuma razão ética válida, mesmo quando Israel tem razão. Um exemplo é a “flotilha humanitária” noticiada pelo mundo como se Israel tivesse atacado civis inocentes sem mais nem menos. Apesar de tudo ter sido filmado e documentado, o mundo ignorou a verdade e as TV e jornais caluniaram Israel sem o menor escrúpulo.
Outro exemplo é a tentativa da divisão de Israel em Palestina e Israel. É evidente que o mundo de hoje deseja dividir o minúsculo estado de Israel, único estado Judeu no mundo. O objetivo é dar parte do Estado de Israel para ser controlado por organizações árabes terroristas.
Ressalte-se, há dezenas de países de cultura árabe seguidores do islão no mundo. Por que, então, essas dezenas de países recusam abrigo a seus compatriotas árabes da palestina? Porque querem destruir Israel, o único estado judeu no mundo. Basta ler qualquer edição do jornal Visão Judaica para constatar a canalhice e a má-fé dos árabes na palestina em relação aos judeus. Só não vê quem não quer.
As nações da terra reconhecerão suas injustiças contra Israel.
Fonte: Isaías 52 e 53
Isso não aconteceu. E até mesmo o holocausto, esse poço inominável de brutalidade que marcou o séc. XX não comoveu todas as nações. O Irã nega o holocausto constantemente e promete “varrer Israel da face da terra”.
As nações caluniam Israel constantemente. Basta se lembrar da “flotilha humanitária” e dos movimentos de “direitos humanos” que não defendem os humanos, mas apenas animais, plantas e terroristas/criminosos.
Fonte: o link já caducou
Lembro daquele debate polêmico com o Erivelton.
Imagina um crente vendo as pessoas respondendo que estão cagando e andando sobre o assunto.
Algumas citações do Talmud são bem agressivas com relação a Jesus, porém estas citações são datadas de quando o Cristianismo já se definia como religião organizada e os rabinos o viam como heresia ou ameaça ao Judaísmo tradicional.
Hoje é comum ver lideranças judaicas se referirem a Jesus como um grande rabino, mas não mais que isto.