Religião é Veneno
Tribo indígena brasileira que recebeu Starlink se vicia em pornô e deixa de caçar
Autor: Volpiceli | Categoria: História, Sociedade, Comportamento e Filosofia | Visualizações: 1010 Comentários: 5
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Volpiceli
2024-Junho-8
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Fernando_Silva
2024-Junho-8
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Volpiceli



Igual aos brancos, só que sem experiência anterior
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Percival
2024-Junho-8
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O starlink tava dando celular a eles ou outros equipamentos de acesso a internet? Porque e estranho e correlaciona a chegada disso a essa consequência.
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Fernando_Silva
2024-Junho-14
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'Não, remota tribo amazônica não se viciou em pornografia'

Repórter do New York Times mostrou chegada da internet de alta velocidade a aldeia do povo Marubo

Por The New York Times — 14/06/2024


[...]
Durante uma visita de uma semana, vi como eles usavam a Internet para comunicar entre aldeias, conversar com entes queridos distantes e pedir ajuda em emergências. Muitos Marubo também me disseram que estavam profundamente preocupados com a possibilidade de a ligação com o mundo exterior alterar a sua cultura, que preservaram durante gerações ao viverem nas profundezas da floresta. Alguns idosos reclamaram de adolescentes grudados em telefones, conversas em grupo cheias de fofocas e menores que assistiam pornografia.

Como resultado, a história que publicamos em 2 de junho foi, em parte, sobre a introdução do povo Marubo aos males da Internet.

Mas após a publicação, esse ângulo assumiu uma dimensão totalmente diferente. Na semana passada, mais de cem sites em todo o mundo publicaram manchetes que afirmam falsamente que os Marubo se tornaram viciados em pornografia. Ao lado dessas manchetes, os sites publicavam imagens do povo Marubo em suas aldeias.

[...]
O povo Marubo não é viciado em pornografia. Não havia nenhum indício disso na floresta, e não havia nenhuma sugestão disso no artigo do The New York Times.

Em vez disso, o artigo mencionava uma reclamação de um líder Marubo de que alguns menores Marubo haviam compartilhado pornografia em bate-papos em grupo do WhatsApp. Isto era especialmente preocupante, disse ele, porque a cultura Marubo desaprova até mesmo o beijo em público.

Atualmente, esses tipos de sites e manchetes enganosas são apenas mais uma parte da economia da internet. Para um usuário informado da internet, suas táticas são familiares.

Para os Marubo, porém, a experiência foi desconcertante e enfurecedora.

— Essas alegações são infundadas, falsas e refletem uma corrente ideológica preconceituosa que desrespeita nossa autonomia e identidade — disse Enoque Marubo, o líder Marubo que trouxe a Starlink às aldeias de sua tribo, em um vídeo postado online no domingo à noite.

https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/06/14/nao-remota-tribo-amazonica-nao-se-viciou-em-pornografia.ghtml
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Botanico
2024-Junho-18
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Se os salafrários missionários cristãos não chegaram até a tribo para salvar suas almas, os indígenas (corrija-me aí, Acauan) não veem o sexo como sujo e pecaminoso. As tabas não têm divisões internas. Há os locais onde cada família vive, mas não têm paredes. E nos locais familiares, o casal faz sexo na cara das crianças e dos demais presentes e NINGUÉM liga.
E agora esses índios ficaram fascinados por pornô? Que faltava a eles que não viam ao vivo e em cores? 
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O ENCOSTO
2024-Junho-20
Comentários: 276
Tópicos criados: 38
Fernando_Silva

'Não, remota tribo amazônica não se viciou em pornografia'

Repórter do New York Times mostrou chegada da internet de alta velocidade a aldeia do povo Marubo

Por The New York Times — 14/06/2024


[...]
Durante uma visita de uma semana, vi como eles usavam a Internet para comunicar entre aldeias, conversar com entes queridos distantes e pedir ajuda em emergências. Muitos Marubo também me disseram que estavam profundamente preocupados com a possibilidade de a ligação com o mundo exterior alterar a sua cultura, que preservaram durante gerações ao viverem nas profundezas da floresta. Alguns idosos reclamaram de adolescentes grudados em telefones, conversas em grupo cheias de fofocas e menores que assistiam pornografia.

Como resultado, a história que publicamos em 2 de junho foi, em parte, sobre a introdução do povo Marubo aos males da Internet.

Mas após a publicação, esse ângulo assumiu uma dimensão totalmente diferente. Na semana passada, mais de cem sites em todo o mundo publicaram manchetes que afirmam falsamente que os Marubo se tornaram viciados em pornografia. Ao lado dessas manchetes, os sites publicavam imagens do povo Marubo em suas aldeias.

[...]
O povo Marubo não é viciado em pornografia. Não havia nenhum indício disso na floresta, e não havia nenhuma sugestão disso no artigo do The New York Times.

Em vez disso, o artigo mencionava uma reclamação de um líder Marubo de que alguns menores Marubo haviam compartilhado pornografia em bate-papos em grupo do WhatsApp. Isto era especialmente preocupante, disse ele, porque a cultura Marubo desaprova até mesmo o beijo em público.

Atualmente, esses tipos de sites e manchetes enganosas são apenas mais uma parte da economia da internet. Para um usuário informado da internet, suas táticas são familiares.

Para os Marubo, porém, a experiência foi desconcertante e enfurecedora.

— Essas alegações são infundadas, falsas e refletem uma corrente ideológica preconceituosa que desrespeita nossa autonomia e identidade — disse Enoque Marubo, o líder Marubo que trouxe a Starlink às aldeias de sua tribo, em um vídeo postado online no domingo à noite.

https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/06/14/nao-remota-tribo-amazonica-nao-se-viciou-em-pornografia.ghtml


‍gente chata 
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