Religião é Veneno
Gorducho
Nowadays = de rigueur entre Economistas estabelecer como variáveis de controle índices de aumentos de preços e não as quantidades de moeda circulantes (plural pra considerar as diferentes medições possíveis, es decir: M1, M2...) vis-à-vis indicadores de produção real. Desculpa pra justificarem emissão, claro.
Aí taxa de juros temporariamente contém demanda (= aumentos de preços). Mas seguindo as emissões, os preços acabam subindo irreversivelmente, claro.
Sr. NadaSeiEntão, mas qual a vantagem de conter a demanda e frear a alta de preços ao consumidor?Do livro Introdução à Economia, de José Paschoal Rossetti, que tenho desde os bancos escolares:
Preços são e deveriam ser o resultado entre oferta e demanda e preços subindo e descendo ao representar a demanda real da sociedade não deveriam ser um problema.
A "Inflação" enquanto resultado da oferta e demanda é ou deveria ser irrelevante. A tentativa de controlar essa inflação de preços interfere na oferta e na demanda.
a inflação é caracterizada pela contínua, persistente e generalizada expansão dos preços.Inflação é a "febre". Inflação é consequencia da derivada dt da razão entre os AGREGADOS (macro)
O problema é que essa intervenção por si só não impede minimamente o governo de continuar emitindo dívida e imprimindo moeda.👍por isso mesmo que essa moda atual das "metas" = absurdo.
Pelo que eu estou entendo estão chamando duas coisas diferentes pelo mesmo nome e atrapalhando o mercado com uma intervenção que não impede os atos inflacionarios do governo que são um fenômeno distinto.Problema tá na variável de controle (= "meta") da forma como é moda hoje. Es decir: sem controlar diretamente {M1, M2...}.
dados os atos do governo na desvalorização da moeda.Desvalorização da moeda beneficia exportadores.
Ou será que a intervenção cria ainda mais problemasIntervenção via tx. juros = melhor que nada. Se não vira Argentina, Venezuela...
erroneamente tenta controlar uma "métrica" que na verdade é falsa porque mistura numa medida só dois fenômenos distintos?Por isso mesmo quo o foco tem que ser a quantidade de meio circulante (= os agregados monetários).
Sr. Judasimprimir dinheiro não causa inflação necessariamente caso a economia do país cresça se o capital criado do nada for investido em coisas que vão alavancar a economia.Como falei acima, inflação depende da razão entre a quantidade de meio circulante e "oferta". Se a produção sobe ou o dinheiro emitido for usado pra comprar máquinário pra produção não terá inflação.
EUA talvez tenho sido uma exceção porque imprimiam a moeda que era reserva de valor ao mesmo tempo e a economia crescia bastante no pós guerra. Isso foi uma exceção e Keynesianos tomam como regra.America teve e tem a vantagem justo do $ ter virado a reserva de valor. Então eles puderam e ainda podem exportar os $s imprimidos e obterem mercadorias em troca, bem como turistarem &c. Quase que literalmente ter o toque de Midas❗
No processo pode haver alavancagem com a aquisição de empréstimosPor isso a principal variável de controle tem que ser {Mi} — e cada Autoridade Monetária modelando esse conjunto de acordo c/sua realidade, claro.
JudasO dinheiro em circulação tem que corresponder aos bens e serviços disponíveis.
Esta discussão existe porque Keynesianos alegam que imprimir dinheiro não causa inflação necessariamente caso a economia do país cresça se o capital criado do nada for investido em coisas que vão alavancar a economia.
GorduchoPra mim a impressão de dinheiro deve ser a consequência da economia crescer: Como regra.Sr. Judasimprimir dinheiro não causa inflação necessariamente caso a economia do país cresça se o capital criado do nada for investido em coisas que vão alavancar a economia.Como falei acima, inflação depende da razão entre a quantidade de meio circulante e "oferta". Se a produção sobe ou o dinheiro emitido for usado pra comprar máquinário pra produção não terá inflação.
Se quiser visualizar a "fórmula" em LaTeX: \frac{d(\frac{$}{o})}{dt}
· Note que a teoria Keynesiana foi feita pra Depressão dos '30 quando e.g. ≈ ¼ desemprego na Alemanha, &c...
· No Covid-19 foi necessário mesmo o BCE imprimir dinheiro, eis que absurdo seria levar a 1 falência generalizada dado o confinamento decretado.EUA talvez tenho sido uma exceção porque imprimiam a moeda que era reserva de valor ao mesmo tempo e a economia crescia bastante no pós guerra. Isso foi uma exceção e Keynesianos tomam como regra.America teve e tem a vantagem justo do $ ter virado a reserva de valor. Então eles puderam e ainda podem exportar os $s imprimidos e obterem mercadorias em troca, bem como turistarem &c. Quase que literalmente ter o toque de Midas❗No processo pode haver alavancagem com a aquisição de empréstimosPor isso a principal variável de controle tem que ser {Mi} — e cada Autoridade Monetária modelando esse conjunto de acordo c/sua realidade, claro.
Se não alavancagem gera bolhas — vide e.g. 2008.
NadaSeiNão é o Banco Central que está interferindo no mercado.Gorducho
Nowadays = de rigueur entre Economistas estabelecer como variáveis de controle índices de aumentos de preços e não as quantidades de moeda circulantes (plural pra considerar as diferentes medições possíveis, es decir: M1, M2...) vis-à-vis indicadores de produção real. Desculpa pra justificarem emissão, claro.
Aí taxa de juros temporariamente contém demanda (= aumentos de preços). Mas seguindo as emissões, os preços acabam subindo irreversivelmente, claro.
Então, mas qual a vantagem de conter a demanda e frear a alta de preços ao consumidor?
Preços são e deveriam ser o resultado entre oferta e demanda e preços subindo e descendo ao representar a demanda real da sociedade não deveriam ser um problema.
A "Inflação" enquanto resultado da oferta e demanda é ou deveria ser irrelevante. A tentativa de controlar essa inflação de preços interfere na oferta e na demanda.
Qual a razão real para interferir nisso? Qual o ganho nessa intervenção?
Esse tipo de intervenção só tira a liberdade econômica do mercado.
O problema é que essa intervenção por si só não impede minimamente o governo de continuar emitindo dívida e imprimindo moeda.
Pelo que eu estou entendo estão chamando duas coisas diferentes pelo mesmo nome e atrapalhando o mercado com uma intervenção que não impede os atos inflacionarios do governo que são um fenômeno distinto.
A única coisa que eu não entendo é se existe de fato alguma lógica nessa intervenção e se ela realmente trás algum benefício dados os atos do governo na desvalorização da moeda.
Conter artificialmente a alta de preços ao consumidor, distorcendo oferta e demanda, é de algum benefício real numa situação onde o governo desvaloriza a moeda?
Ou será que a intervenção cria ainda mais problemas porque erroneamente tenta controlar uma "métrica" que na verdade é falsa porque mistura numa medida só dois fenômenos distintos?
[...] the authorities of the Federal Reserve System took the momentous step of forcing a régime of cheap money. A vigorous policy of purchasing securities was initiated.[pg. 45]
[...] it is evident, if we take both the increase in credit and the increase in velocity into account, that the increase in the effective volume of money was very great indeed — that there was undoubtedly a most considerable inflationary movement. The effects of this are quite evident in the market for common stocks. The following chart shows the movement of the prices of such securities during the period under consideration. It is not necessary to labour the point that this was one of the most remarkable Stock Exchange booms in modern economic history.