Religião é Veneno
Crença dos foristas: do crentão ao ateuzinho metaleiro virgem
Autor: Federosvsky | Categoria: Ateísmo e Agnosticismo | Visualizações: 4140 Comentários: 393
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Gorducho
2024-Janeiro-25
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Sr. PercivalÉ muito mais complexo que definição do desconhecido. Algumas vezes é atribuída a forma do agente com uma descrição.‍
👍exatamente o ponto. Nós só temos o ❓
Não temos "forma"; "agente" se houver; nem nada +.
Por isso que rótulo pra isso — pra esse ❓— não convém já trazer carga de conotações implícitas.‍
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Percival
2024-Janeiro-25
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Gorducho

Sr. PercivalÉ muito mais complexo que definição do desconhecido. Algumas vezes é atribuída a forma do agente com uma descrição.‍
👍exatamente o ponto. Nós só temos o ❓
Não temos "forma"; "agente" se houver; nem nada +.
Por isso que rótulo pra isso — pra esse ❓— não convém já trazer carga de conotações implícitas.‍

Então você concorda que isso muda a leitura de um fenômeno. Se você transforma num borrão ( não identifica) tudo pode ser tudo. 
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Gorducho
2024-Janeiro-25
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Mas é que não sabemos nada mesmo então a priori tudo pode... ser tudo. 
Só temos literalmente 1 ❓
Que 🆗 rotule-se, mas não c/rótulo carregado de conotações prévias.
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Percival
2024-Janeiro-25
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Gorducho

Mas é que não sabemos nada mesmo então a priori tudo pode... ser tudo. 
Só temos literalmente 1 ❓
Que 🆗 rotule-se, mas não c/rótulo carregado de conotações prévias.


Tudo pode ser tudo, pra você tudo e caótico, mas caótico pode ser tudo. 

Você na sua complexidade acaba se embananando todo. 
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Fernando_Silva
2024-Janeiro-26
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Patolino

A questão a ser considerada é, o quanto dessa carência pode interferir em nossa visão de mundo, e assim, ante as incertezas e infortúnios, nos induzir à descrença.


Mais uma vez, a razão e a lógica associadas ao ordenamento de toda a realidade cósmica não serão, em muitos casos, suficientes para alimentar de forma consistente aquela fé valorosa e tão necessária para uma existência em paz, segurança e equilíbrio.
O mais provável é que a carência nos leve a acreditar em um Deus que nos protege. Muleta psicológica.

Quanto a "existência em paz, segurança e equilíbrio", a história está cheia de vidas sofridas e miseráveis por causa de uma crença opressiva que ameaça com castigos eternos. Sem falar na opressão, muitas vezes violenta, contra quem não aceita aquele monte de baboseiras.
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Fernando_Silva
2024-Janeiro-26
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Gorducho

Claro: agnosticismo = melhor ponto de partida pra investigar alguma coisa.
O questionamento deve ser sempre o ponto de partida.
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ufka Cabecao
2024-Julho-18
Comentários: 272
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Claro: agnosticismo = melhor ponto de partida pra investigar alguma coisa.
O agnosticismo a que eu me referia é o termo que é quase sinônimo de ateísmo mas que é usado como um eufemismo e que significa essencialmente "ateu mas não necessariamente muito hostil as religiões".

O agnosticismo a que você se refere é uma neutralidade relativa de uma opinião ou teoria com respeito a alguma variável ou fator ou hipótese que alguns julgam importar mas que a opinião ou teoria afirma não precisar ou depender para chegar numa conclusão. 

Um ponto de partida para investigar alguma coisa é ser agnóstico a quase tudo que não importa tanto mas não pode ser completamente agnóstico - ele precisa apontar alguma tese que estabeleça relação entre coisas sendo investigada, de maneira que a tese possa ser refutada. Apenas aquilo que a teoria não é agnóstica a respeito é que permite dizer a teoria é válida, aquilo que a teoria se interessa por, a causa e a consequência.

Toda e qualquer coisa que existe em algum nível está a toda e qualquer outra coisa e qualquer teoria completa sobre por exemplo a política na Rússia do século XVIII deveria começar no Big Bang e falar dos dinossauros também, para ser completa. Mas para entender as coisas que aconteceram na Rússia no século XVIII é preciso cortar esses e quase todos os outros assuntos conhecidos e desconhecidos que não tem uma relação direta com as coisas que se passaram ali.

Ou seja, ser agnóstico nesse sentido é discernir entre o que importa mais ou menos para explicar alguma coisa, e criar modelos ou esquemas limitados para dar um contorno tratável a assuntos a serem abordados.

Obs: eu historicamente venho me rotulando "agnóstico" após abandonar o Espiritismo na adolescência. Mas dia desses vi 1 vídeo no YouTube onde apresentava argumentos que seria preferível a opção por ateísmo eis que não há indícios d'1 50 - 50. Se achar o vídeo refiro ele cá. Mas por hora ainda me classifico agnóstico. Claro pendendo cada x +  pro ateísmo.


Minha impressão não é a de que agnósticos se descrevem como agnósticos porque atribuem 50% de chance para Deus existir.

Eles se descrevem como agnósticos porque a palavra ateu invoca um grau de convicção definitivo a respeito do assunto da existência de Deus que eles pessoalmente não tem e que eles julgam ser impossível de chegar.

Mas não acho que eles pensam nisso em termos de probabilidade acima ou abaixo de um determinado patamar.
E toda S/argumentação acima só me deu razão quanto a quão péssimo seria usar tal rótulo, ainda que rotular possa ser conveniente pra fins de estudos.
Eu me declarei ateu por muitos anos, e não tenho nenhuma vergonha disso. Mas hoje eu não me rotulo ateu porque eu aprendi que a coisa que eu achava absurda ou contraditória a respeito da religião ou de Deus era na verdade um artefato da minha própria interpretação específica, idiossincrática e extremamente primitiva dessas coisas.

É natural você se tornar ateu se a sua idéia sobre o que é Deus ou o que as religiões querem dizer ainda for a mesma que você formou aos 5 ou 6 anos de idade, ou quando esses conceitos foram apresentados para você pela primeira vez.

A maioria das pessoas que se mantém crentes em Deus ou religiosas vão desenvolvendo ao longo da vida uma relação com os conceitos que faz com que a coisa amadureça junto com elas. Mesmo que elas não estudem teologia escolástica ou discussões filosóficas sofisticadas, elas também não ficam presas a imagens lúdicas ou meramente estéticas desses temas religiosos. Elas aprendem mais sobre o que a palavra quer dizer ao perceber como as coisas ali correspondem a aproximações de verdades universais importantes, que ninguém conseguirá exprimir ou entender com perfeição, e encaram Deus como sendo a fonte disso.

O ateu no entanto fica preso a uma interpretação literal pueril das figuras usadas para expressar esses conceitos, e ao encontrar coisas que parecem absurdas ou contraditórias ele se acha mais brilhante que o resto da humanidade quase que todo por ter chegado aquela conclusão "sozinho" na adolescência, sem saber que a conclusão que ele chegou "sozinho" na adolescência é algo que ocorreu a todo mundo que já pensou sobre o assunto por 5 min também, mas que algumas pessoas conseguiram perceber a relação de transcendência entre a representação e o que é representado, e ele não.
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Cameron
2024-Julho-21
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ufka Cabecao

O ateu no entanto fica preso a uma interpretação literal pueril das figuras usadas para expressar esses conceitos, e ao encontrar coisas que parecem absurdas ou contraditórias ele se acha mais brilhante que o resto da humanidade quase que todo por ter chegado aquela conclusão "sozinho" na adolescência, sem saber que a conclusão que ele chegou "sozinho" na adolescência é algo que ocorreu a todo mundo que já pensou sobre o assunto por 5 min também, mas que algumas pessoas conseguiram perceber a relação de transcendência entre a representação e o que é representado, e ele não.

Partindo do premissa de que esse fosse o caso, o que eu não acredito que seja, a conclusão que se chegaria é que a maioria esmagadora dos religiosos (pelo menos no Brasil) não refletiram sobre o assunto por sequer cinco minutos. 

Esse conceito transcendental, filosoficamente rigoroso, é para poucos que estudaram o assunto a fundo, muitos que eu tive a chance de discutir na internet chegavam ao extremo de imaginar as mais absurdas racionalizações na vã tentativa de conciliar literalismos religiosos com as ciências modernas.

E para além disso, qual a diferença prática dessa suposta divindade, transcendental e inacessível da descrença ateia, se as supostas interações entre o divino e o humano seriam meras subjetividades descartáveis e irrelevantes? Embora eu discorde da crença dos religiosos, eu consigo entender o apelo dela, a ideia de que a pessoa não está abandonada e um ser bondoso e poderoso lhe dá apoio e esperança, não importando as circunstâncias.

Posso estar errada nisso, minha experiência pessoal e observações podem estar comprometidas e/ou enviesadas, mas essa visão mais intelectualmente defensável pode até ser imune as críticas céticas, mas não corresponde nem de perto as expectativas de muitos daqueles que dizem acreditar no divino. 
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Cameron
2024-Julho-21
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Essa sua descrição poderia ser aplicada aos "católicos não praticantes", que estariam longe de serem literalistas religiosos ou que ficariam implorando aos céus ao invés de arregaçar as mangas quando tem problemas, mas mesmo eles eu acho que é mais uma questão de não se importar muito com o assunto do que resultado de uma reflexão filosófica, seja essa uma rasa de 5 minutos ou algo mais elaborado. 
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Fernando_Silva
2024-Julho-22
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ufka Cabecao
Eles se descrevem como agnósticos porque a palavra ateu invoca um grau de convicção definitivo a respeito do assunto da existência de Deus que eles pessoalmente não tem e que eles julgam ser impossível de chegar.
A palavra "agnóstico" foi inventada por Thomas Huxley em 1869 para escapar do peso da palavra "ateu".
E significava apenas que ele não tinha certeza de nada, ao contrário dos religiosos.
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