A evolução das espécies foi intuída por Darwin com base na análise de fósseis e de espécies vivas.
Na época, ainda não se sabia nada sobre o DNA, mas, de lá para cá, não apenas apareceram muito mais evidências fósseis como o mecanismo das mutações foi explicado.
Ninguém estava lá para ver essa evolução acontecendo, portanto não se pode falar em "prova", mas sim em "validação".
A teoria é hoje aceita pela comunidade científica porque:
- Ela explica satisfatoriamente as evidências encontradas
- Não há, até agora, nenhuma evidência em contrário
- A teoria permite previsões que se confirmam
- Entendemos como a evolução funciona, portanto ela não é mais uma hipótese e sim um fato
- A evolução continua acontecendo, diante de nossos olhos, e somos capazes de reproduzi-la
- Se acontece hoje, nada impede que tenha acontecido ao longo de bilhões de anos
Portanto a coisa se inverteu: não é mais a ciência que precisa provar que a evolução aconteceu e sim seus detratores, baseados em crendices de povos primitivos, que têm que provar que a ciência está errada.
Mas eles sabem que a hipótese de um deus criador se baseia em fé e o que lhes resta é procurar defeitos na ciência, denunciar fraudes isoladas (sim, elas acontecem, só que os próprios cientistas as desmascaram), questionar probabilidades e até mesmo distorcer os fatos e os conceitos.
De qualquer forma, se um dia um fato novo conflitar com a teoria aceita, a ciência simplesmente buscará uma teoria que explique também esse fato novo. Mas o Gênesis permanecerá sendo o que sempre foi: apenas mais um mito da criação de povos primitivos.
