Religião é Veneno
Hitler falando sem berrar
Autor: O ENCOSTO | Categoria: Ateísmo e Agnosticismo | Visualizações: 561 Comentários: 9
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O ENCOSTO
2024-Fevereiro-29
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Acauan
2024-Março-1
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Tinha ouvido esta gravação há uns tempos.
Também fiquei surpreso com a voz de locutor de rádio de Hitler.

Quanto à entonação tranquila e bem articulada da fala, já tinha referência anterior, principalmente de Albert Speer que contou que em seu primeiro encontro pessoal com Hitler esperava encontrar o histriônico uniformizado, mas o líder nazista surgiu vestindo um terno discreto e discursou num tom supreendentemente professoral.
Claro que é preciso ter uma grande desconfiança de qualquer narrativa vinda de Speer, o peixe mais ensaboado dentre os capos nazistas condenados em Nuremberg.

A diferença gritante entre o Hitler idem e a sua versão coloquial apresentada no áudio me chamou a atenção de que cronistas históricos foram muito cautelosos em suas apresentações do Führer, temendo sugerir alguma simpatia pelo tirano caso apontassem alguma qualidade nele.

Uma revisão interessante que vi argumentava que muitos dos grandes erros atrbuídos a Hitler na condução da guerra, na verdade foram decisões acertadas nas circunstâncias, como a ordem para, na invasão da Rússia, dividir o Grupo de Exércitos Centro, priorizando a conquista da Ucrânia em detrimento da tomada de Moscou.
A manobra levou a uma das mais arrasadoras vitórias militares da História, com o Exército Vermelho perdendo por volta de 800 mil homens em um só movimento da Wehrmacht, porém é comum aludirem ao evento como prova da incompetência de Hitler como comandante militar.

Também pesa que várias das versões sobre as decisões militares de Hitler foram apresentadas pelos generais alemães após a derrocada do Terceiro Reich, quando então jogaram toda culpa no chefe deles, esquecendo convenientemete que aquelas decisões eram quase sempre discutidas com os comandantes, que frequentemente apoiavam a linha de ação de Hitler, fosse por puxassaquismo ou porque no momento parecia ser mesmo a mais viável. 

Nada disto muda quem Hitler era e o que ele fez.
Por isto mesmo as tentativas de apresentar o sujeito apenas como um maluco fazendo maluquices, mesmo que fosse também isto, diminui o aprendizado histórico que deve ser feito sobre suas habilidades, que quase levaram a civilização à ruína, habilidades que devem ser bem conhecidas e entendidas para que o mundo se proteja delas no presente e no futuro.
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Patolino
2024-Março-1
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Acauan

Tinha ouvido esta gravação há uns tempos.
Também fiquei surpreso com a voz de locutor de rádio de Hitler.

Quanto à entonação tranquila e bem articulada da fala, já tinha referência anterior, principalmente de Albert Speer que contou que em seu primeiro encontro pessoal com Hitler esperava encontrar o histriônico uniformizado, mas o líder nazista surgiu vestindo um terno discreto e discursou num tom supreendentemente professoral.
Claro que é preciso ter uma grande desconfiança de qualquer narrativa vinda de Speer, o peixe mais ensaboado dentre os capos nazistas condenados em Nuremberg.

A diferença gritante entre o Hitler idem e a sua versão coloquial apresentada no áudio me chamou a atenção de que cronistas históricos foram muito cautelosos em suas apresentações do Führer, temendo sugerir alguma simpatia pelo tirano caso apontassem alguma qualidade nele.

Uma revisão interessante que vi argumentava que muitos dos grandes erros atrbuídos a Hitler na condução da guerra, na verdade foram decisões acertadas nas circunstâncias, como a ordem para, na invasão da Rússia, dividir o Grupo de Exércitos Centro, priorizando a conquista da Ucrânia em detrimento da tomada de Moscou.
A manobra levou a uma das mais arrasadoras vitórias militares da História, com o Exército Vermelho perdendo por volta de 800 mil homens em um só movimento da Wehrmacht, porém é comum aludirem ao evento como prova da incompetência de Hitler como comandante militar.

Também pesa que várias das versões sobre as decisões militares de Hitler foram apresentadas pelos generais alemães após a derrocada do Terceiro Reich, quando então jogaram toda culpa no chefe deles, esquecendo convenientemete que aquelas decisões eram quase sempre discutidas com os comandantes, que frequentemente apoiavam a linha de ação de Hitler, fosse por puxassaquismo ou porque no momento parecia ser mesmo a mais viável. 

Nada disto muda quem Hitler era e o que ele fez.
Por isto mesmo as tentativas de apresentar o sujeito apenas como um maluco fazendo maluquices, mesmo que fosse também isto, diminui o aprendizado histórico que deve ser feito sobre suas habilidades, que quase levaram a civilização à ruína, habilidades que devem ser bem conhecidas e entendidas para que o mundo se proteja delas no presente e no futuro.

Nobre Acauan, gostaria de ouvir sua opinião a respeito dos dois episódios que, segundo especialistas, causaram a derrota da Alemanha na 2w
Primeiro, o ataque a Pearl Harbour pelos japoneses, fato que obrigou - praticamente - os Estados Unidos a entrarem na guerra, o que contrariava a denominada Doutrina de Monroe. 
Em segundo lugar, o avanço sobre Stanlingrado, quebrando o tratado de aliança entre Russia e Alemanha, cujo avanço foi desastroso pelo episódio denominado General Inverno.

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Acauan
2024-Março-1
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Patolino

Acauan

Tinha ouvido esta gravação há uns tempos.
Também fiquei surpreso com a voz de locutor de rádio de Hitler.

Quanto à entonação tranquila e bem articulada da fala, já tinha referência anterior, principalmente de Albert Speer que contou que em seu primeiro encontro pessoal com Hitler esperava encontrar o histriônico uniformizado, mas o líder nazista surgiu vestindo um terno discreto e discursou num tom supreendentemente professoral.
Claro que é preciso ter uma grande desconfiança de qualquer narrativa vinda de Speer, o peixe mais ensaboado dentre os capos nazistas condenados em Nuremberg.

A diferença gritante entre o Hitler idem e a sua versão coloquial apresentada no áudio me chamou a atenção de que cronistas históricos foram muito cautelosos em suas apresentações do Führer, temendo sugerir alguma simpatia pelo tirano caso apontassem alguma qualidade nele.

Uma revisão interessante que vi argumentava que muitos dos grandes erros atrbuídos a Hitler na condução da guerra, na verdade foram decisões acertadas nas circunstâncias, como a ordem para, na invasão da Rússia, dividir o Grupo de Exércitos Centro, priorizando a conquista da Ucrânia em detrimento da tomada de Moscou.
A manobra levou a uma das mais arrasadoras vitórias militares da História, com o Exército Vermelho perdendo por volta de 800 mil homens em um só movimento da Wehrmacht, porém é comum aludirem ao evento como prova da incompetência de Hitler como comandante militar.

Também pesa que várias das versões sobre as decisões militares de Hitler foram apresentadas pelos generais alemães após a derrocada do Terceiro Reich, quando então jogaram toda culpa no chefe deles, esquecendo convenientemete que aquelas decisões eram quase sempre discutidas com os comandantes, que frequentemente apoiavam a linha de ação de Hitler, fosse por puxassaquismo ou porque no momento parecia ser mesmo a mais viável. 

Nada disto muda quem Hitler era e o que ele fez.
Por isto mesmo as tentativas de apresentar o sujeito apenas como um maluco fazendo maluquices, mesmo que fosse também isto, diminui o aprendizado histórico que deve ser feito sobre suas habilidades, que quase levaram a civilização à ruína, habilidades que devem ser bem conhecidas e entendidas para que o mundo se proteja delas no presente e no futuro.

Nobre Acauan, gostaria de ouvir sua opinião a respeito dos dois episódios que, segundo especialistas, causaram a derrota da Alemanha na 2w
Primeiro, o ataque a Pearl Harbour pelos japoneses, fato que obrigou - praticamente - os Estados Unidos a entrarem na guerra, o que contrariava a denominada Doutrina de Monroe. 
Em segundo lugar, o avanço sobre Stanlingrado, quebrando o tratado de aliança entre Russia e Alemanha, cujo avanço foi desastroso pelo episódio denominado General Inverno.


Olá, Patolino,

Entendo que a causa decisiva da derrota da Alemanha foi o fracasso da Operação Barbarossa em seu objetivo de destruir o Exército Vermelho e derrotar a União Soviética nos primeiros meses do ataque em 1941, repetindo a vitória arrasadora da Blitzkrieg contra a França.
Isso deu tempo aos soviéticos para mobilizar seus gigantescos recursos humanos, materiais e industriais, enquanto os alemães haviam gasto os recursos deles e dificilmente conseguiriam repô-los.

A partir de 1942 os alemães se lançaram a uma corrida desesperada para a conquista das reservas de petróleo do Cáucaso russo, indispensáveis para manter sua máquina de guerra funcionando, o que produziu a sequência de eventos que culminou em Stalingrado, a pá de cal nas pretensões de Hitler.

Pearl Harbor e a consequente entrada nos Estados Unidos na guerra em um primeiro momento foi decisivo principalmente pela ajuda militar que os americanos forneceram aos soviéticos, como alimentos e veículos motorizados, contribuindo para que os russos se mantivessem na luta enquanto a America preparava sua invasão da Europa, primeiro pela Itália, depois na França.
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Cameron Baum
2024-Março-1
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Tópicos criados: 5
Acauan

Tinha ouvido esta gravação há uns tempos.
Também fiquei surpreso com a voz de locutor de rádio de Hitler.

Quanto à entonação tranquila e bem articulada da fala, já tinha referência anterior, principalmente de Albert Speer que contou que em seu primeiro encontro pessoal com Hitler esperava encontrar o histriônico uniformizado, mas o líder nazista surgiu vestindo um terno discreto e discursou num tom supreendentemente professoral.
Claro que é preciso ter uma grande desconfiança de qualquer narrativa vinda de Speer, o peixe mais ensaboado dentre os capos nazistas condenados em Nuremberg.

A diferença gritante entre o Hitler idem e a sua versão coloquial apresentada no áudio me chamou a atenção de que cronistas históricos foram muito cautelosos em suas apresentações do Führer, temendo sugerir alguma simpatia pelo tirano caso apontassem alguma qualidade nele.

Uma revisão interessante que vi argumentava que muitos dos grandes erros atrbuídos a Hitler na condução da guerra, na verdade foram decisões acertadas nas circunstâncias, como a ordem para, na invasão da Rússia, dividir o Grupo de Exércitos Centro, priorizando a conquista da Ucrânia em detrimento da tomada de Moscou.
A manobra levou a uma das mais arrasadoras vitórias militares da História, com o Exército Vermelho perdendo por volta de 800 mil homens em um só movimento da Wehrmacht, porém é comum aludirem ao evento como prova da incompetência de Hitler como comandante militar.

Também pesa que várias das versões sobre as decisões militares de Hitler foram apresentadas pelos generais alemães após a derrocada do Terceiro Reich, quando então jogaram toda culpa no chefe deles, esquecendo convenientemete que aquelas decisões eram quase sempre discutidas com os comandantes, que frequentemente apoiavam a linha de ação de Hitler, fosse por puxassaquismo ou porque no momento parecia ser mesmo a mais viável. 

Nada disto muda quem Hitler era e o que ele fez.
Por isto mesmo as tentativas de apresentar o sujeito apenas como um maluco fazendo maluquices, mesmo que fosse também isto, diminui o aprendizado histórico que deve ser feito sobre suas habilidades, que quase levaram a civilização à ruína, habilidades que devem ser bem conhecidas e entendidas para que o mundo se proteja delas no presente e no futuro.
Esse é um dos motivos pelos quais eu torço tanto o nariz para julgamentos em retrospecto, tão fácil apontar erros depois dos eventos, infinitamente mais difícil administrar os riscos no momento de tomar as decisões e aqui estamos falando do maior conflito da história da humanidade.

E aos que vendem a ideia de que Hitler era um maluco burro, isso não torna tudo ainda pior? Muitos países ficaram de joelhos e quase foi o fim do mundo livre pelas ações de um doido de pedra asno militar?
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Acauan
2024-Março-1
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Cameron Baum

E aos que vendem a ideia de que Hitler era um maluco burro, isso não torna tudo ainda pior? Muitos países ficaram de joelhos e quase foi o fim do mundo livre pelas ações de um doido de pedra asno militar?


Um raciocínio óbvio é que homens medíocres tem realizações medíocres, para o bem ou para o mal.
Homens como Hitler e Stalin, cujas realizações dispensam comentários, de medíocres não tinham nada.

As biografias de Hitler o distinguem como um autodidata competente, mas o fazem com prudência, como sugerindo "olha, não tou elogiando esse cara".

Tudo indica que Hitler foi um autodidata excepcional.
Em suas memórias, Albert Speer conta que o Führer se considerava igual a ele no conhecimento de arquitetura. 
O comentário alude à pretensão de Hitler em se colocar no mesmo nível de um especialista acadêmico, mesmo sendo um João Ninguém na matéria.
Só que o mesmo Speer relata que essas conversas sobre arquitetura com Hitler duravam horas, coisa impossível para um ignorante no assunto.

Ainda no tema, um documentário sobre a ocupação de Paris pelos alemães, que incluía a visita relâmpago que Hitler fez à cidade, registra o depoimento de um funcionário da Ópera de Paris impressionado com o conhecimento que o líder nazista demonstrou sobre a arquitetura do prédio, inclusive reconhecendo modificações recentes.

Doutra feita, quando Hitler inspecionou pessoalmente a produção de novos equipamentos militares, os presentes ficaram surpresos com os detalhes técnicos que demonstrou dominar sobre os armamentos apresentados.

O mesmo vale para Stalin, cujos biógrafos não demonstram o mesmo medo dos de Hitler em registrar suas competências.
Tanto que Simon Montefiore o alça ao patamar de maior intelectual russo de sua época.
Pode ser que Montefiore exagerou, mas de outras fontes consta que Churchill ficou muito impressionado com a exibição de conhecimentos sobre logística militar da parte de Stalin, durante o encontro de Yalta, sendo claro que Churchill não devia se impressionar facilmente.
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Fernando_Silva
2024-Março-2
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Cameron Baum

Esse é um dos motivos pelos quais eu torço tanto o nariz para julgamentos em retrospecto, tão fácil apontar erros depois dos eventos, infinitamente mais difícil administrar os riscos no momento de tomar as decisões e aqui estamos falando do maior conflito da história da humanidade.
Quando a gente olha para trás, vê o antes, o durante e o depois e as coisas nos parecem óbvias, por isso questionamos as decisões tomadas na época.
Já quem estava no "durante" tem apenas uma visão especulativa do que pode acontecer e o que outros farão. Mas decide com base nisso.

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Fernando_Silva
2024-Março-2
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Acauan

Homens como Hitler e Stalin, cujas realizações dispensam comentários, de medíocres não tinham nada.
Eu diria que Hermann Goering, responsável pela Luftwaffe e praticamente o braço direito de Hitler, cometeu muito mais erros.
Era viciado em morfina (devido a dor de ferimentos) e vaidoso.
Insistiu em bombardear a Inglaterra, por exemplo, em vez de fortalecer a força aérea.

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Acauan
2024-Março-2
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Fernando_Silva

Eu diria que Hermann Goering, responsável pela Luftwaffe e praticamente o braço direito de Hitler, cometeu muito mais erros.
Era viciado em morfina (devido a dor de ferimentos) e vaidoso.
Insistiu em bombardear a Inglaterra, por exemplo, em vez de fortalecer a força aérea.


Tantos erros, que surpreende que Hitler não tenha mandado fuzilá-lo.

Goering garantiu a Hitler que a Luftwaffe sozinha poderia impedir a evasão das tropas aliadas de Dunquerque.
Não impediu.
Goering garantiu a Hitler que nenhum avião inimigo invadiria os céus da Alemanha.
Invadiram e bombardearam.
Goering garantiu a Hitler que a Luftwaffe sozinha poderia assegurar o suprimento das tropas alemãs cercadas em Stalingrado.
Deu no que deu.

E mesmo assim, Goering é um personagem multifacetado.
Foi ás da aviação na Primeira Guerra, naquela trupe de suburbanos frustrados que constituía a liderança nazista, era um dos poucos que recebeu uma boa educação e - como dito - foi o cara que construiu a Luftwaffe, a grande vantagem estratégica militar da Alemanha na primeira fase da guerra.

Depois, revelou-se uma criatura tão bizarramente monstruosa que só encontra similar nos vilões caricatos de histórias em quadrinhos e desenhos animados.
Foi o primeiro Chefe da Gestapo, que por si diz tudo, ordenou pessoalmente que todos os ucranianos em território ocupado que não fossem úteis ao esforço de guerra alemão deveriam ser deixados morrer de fome e, ao contrário de Himmler, agia por ambição e não por paixão ideológica pervertida.

Falando em perversão, Goering a personificava, com suas orgias regadas a drogas e fantasias ridículas.
Era um corrupto e ladrão insaciável, saqueando o que podia nos países ocupados, a começar de tesouros artísticos.

Com todo este currículo, Goering ainda conseguiu ter um final muito melhor do que merecia.
Se rendeu com pompa e circunstância a um desavisado comandante americano, que o tratou com honras militares, durante o julgamento de Nuremberg emagreceu, se recompôs e por diversas vezes colocou o tribunal em saia justa defendendo que não podia ser acusado de crimes enquanto cumpria as leis de seu país, fazia festa para as filmagens da Luftwaffe apresentadas pela acusação e, finalmente, escapou da forca com uma cápsula de cianureto, a falha de segurança prisional mais lamentável da História.
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Judas
2024-Abril-13
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