Autor: Volpiceli | Categoria: Laicismo, Política e Economia | Visualizações: 25 Comentários: 5
Volpiceli
2025-Junho-17
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LaraAS
2025-Junho-18
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Volpiceli
Os petrolíferos não são pobres, pelo contrário são riquíssimos inclusive em per capita, e mesmo os não petrolíferos, em geral fora das regiões abaixo do deserto do Saara, também não são tão pobres assim.
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Volpiceli
2025-Junho-18
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LaraAS
Volpiceli
Os petrolíferos não são pobres, pelo contrário são riquíssimos inclusive em per capita, e mesmo os não petrolíferos, em geral fora das regiões abaixo do deserto do Saara, também não são tão pobres assim.
Mas é uma riqueza vinda de sorte, não foi algo construído.
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Fernando_Silva
2025-Junho-18
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Volpiceli
LaraAS
Os petrolíferos não são pobres, pelo contrário são riquíssimos inclusive em per capita, e mesmo os não petrolíferos, em geral fora das regiões abaixo do deserto do Saara, também não são tão pobres assim.
Mas é uma riqueza vinda de sorte, não foi algo construído.
E é uma riqueza que só foi explorada com a ajuda de empresas ocidentais. Não foi iniciativa de beduínos vivendo em tendas. Só bem depois é que a exploração passou para as mãos deles.
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Acauan
2025-Junho-18
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Lembrando que "países muçulmanos" é um grupo heterogêneo demais para se fazer análises confiáveis. Para ficar só em um exemplo, a Indonésia possui a maior população muçulmana do mundo e tem poucas similaridades com os países árabes muçulmanos, inclusive quanto à economia, exceto pelo fato de também ser um exportador de petróleo.
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Acauan
2025-Junho-18
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No caso mais específico dos países árabes-muçulmanos, mesmo os ricos o são há historicamente muito pouco tempo, tendo enriquecido somente após às crises do petróleo e só aqueles cuja relação reservas/ população era tão positiva que enriqueceriam mesmo se governados pela Dilma Rousseff. Ainda historicamente, os árabes muçulmanos tiveram sua Era do Ouro que durou alguns séculos, depois estagnaram e decaíram, ou melhor rolaram ladeira abaixo sendo dominados pelo Império Otomano pelos séculos seguintes. Uma sociedade situada em terras desérticas, estagnados em uma cultura religiosa que se tornou aversa à inovação e dominados por um dos Impérios mais metecaptos que a História produziu tava longe léguas de qualquer fórmula de prosperidade. E reconhecendo que os árabes-muçulmanos (lembrando que sempre existiram minorias cristãs e outras) eram reconhecidos como mercadores habilidosos e ousados, que estabeleceram rotas comerciais extensas que incluíam as portas de entrada de mercadorias vindas do oriente por terra. Impossível destacar que eram mercadores de escravos também, o que era infame, mas muito lucrativo. Some-se a estes fatores o fato de os árabes não terem formado Estados-Nação no formato europeu antes do século XX, terem ficado de fora das grandes navegações, da Revolução Científica e da Revolução Industrial, mesmo com estes eventos acontecendo na esquina da casa deles. E, claro, as vertentes árabes do Islã são essencialmente anti-capitalistas, com proibição explícita por exemplo da prática de juros nas negociações financeiras, o que por si só já era suficiente para travar qualquer empreendimento capitalista complexo ou longo prazo.