Religião é Veneno
“Falando sobre Deus”, não é um texto elaborado com o objetivo de convencer a quem quer que seja, quanto à sua existência.
Com meros arrazoados isto é impossível. A finalidade é, antes, demonstrar aos que já creem na sua existência, o quanto de imaginação e misticismo envolve a ideia de um Deus, que, em essência, é a causa e o objeto de adoração de quase todas as religiões.
Nada é tão inconcebível para a mente humana e ao mesmo tempo capaz de projetar essa mente na direção do mistério, do eterno e do infinito: assim é DEUS.
Não aquele Deus dos altares, incensos e rituais, mas aquele que é a causa primeira de tudo o que existe, desde a origem dos tempos - e para Ele o tempo não conta.
Este é o Deus para o qual toda adjetivação será vaga e inexpressiva.
É tão extraordinário que a sua obra igualmente adquire contornos de beleza e ficção.
Não conheço qualquer crença religiosa ou filosófica capaz de exprimir a dimensão formidável de seus atributos.
O Universo, e então as Galáxias: estruturas gigantescas, em permanente e sincronizado movimento, distanciando se umas das outras, com energia e precisão através da amplidão infinita do Cosmo como se estivessem tentando, eternamente se afastarem de sua origem.
E é o que efetivamente estão fazendo, e pelo fato de estarem sempre se afastando umas das outras, em alguns milhões de séculos estarão isoladas na infinita solidão do Cosmo, como se fossem pequenos universos; universos em escala menor.
Contudo este Deus, soberano senhor do tempo e do espaço, tal como um incansável operário, não se limitou a um isolado gesto na criação, fazendo do apoteótico Big bang seu “gran finale”.
Pelo contrário, a criação é um processo que não teve um início como também não terá um fim.
Pode-se explicar este enigmático conceito utilizando um simples elemento da Geometria: a reta no espaço Euclidiano.
Não vamos nos preocupar com a aparente complexidade, é algo simples embora com nome pomposo.
Uma reta tem infinitos pontos, portanto não tem um ponto inicial e nem um ponto final, significando que, para qualquer ponto sob nossa observação haverá sempre infinitos pontos em qualquer direção que se escolha percorrer.
Assim é também a eternidade e a Criação Divina: não existe um ponto inicial e nem um ponto final.
Por esta razão o gesto criador não ocorreu em dada faixa do tempo, sendo por isso lógico concluir que a criação é eterna, tanto quanto o próprio Deus.
Mas deixemos, por hora, o Universo físico de lado; voltaremos mais adiante.
- Consideremos a vida.
Em Deus, que é a causa primeira de todas as coisas, havemos de considerar o fluido cósmico que é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano. (André Luiz - Evolução Em Dois Mundos-cap.I),
Neste ponto é essencial um parêntesis para falarmos desta substância primordial, que dá origem a toda a matéria que nos envolve e compreende tudo o que existe dentro e fora do nosso Universo, toda forma de matéria e energia, às quais se inclui uma dimensão extrafísica. Invisível ao olhar humano, Espiritual.
Grosso modo diríamos que a matéria prima de que se serve o Ser Supremo para a moldagem de tudo o que existe se realiza por meio destes dois componentes:
O Fluido Cósmico – Toda matéria existente no Universo, visível e invisível, tem origem no fluido cósmico ou matéria cósmica primitiva.
.
O Fluido Vital – de onde se origina todas as formas de vida e inteligência do Universo.
A vida, como processo Biopsíquico, tem um início e permanece em contínua evolução, desde as formas mais rudimentares até à perfeição atribuída aos seres angélicos.
Mas, a matéria não. Esta apenas se transforma pelas leis da Natureza, vezes sem conta, desde as estruturas mais complexas até às partículas mais elementares. Não existe uma sequência evolutiva.
1. A Humanidade e Os Seres Angélicos
Como foi dito, sendo o Criador, eterno, eterna é a sua criação. Significa que as criaturas humanas, ou melhor, os Espíritos, criados hâ trilhões de anos, de há muito alcançaram a perfeição; mas restaria perguntar: se alcançaram a perfeição qual o seu papel no concerto do Universo? De nada necessitam e mais nada têm como dever ou obrigação; cessam daí por diante os desafios que a perfeição exige e oferece?
A razão está a nos dizer que se tornam criaturas semelhantes ao próprio Deus, mas com duas marcantes diferenças: não gozam da ubiquidade cósmica e atuam sobre o Fluido Cósmico e do Fluido Vital no processo da cocriarão com o Eterno Pai.
É importante se compreenda a extrema complexidade do tema que ousamos abordar, porque buscamos, ainda que de forma imperfeita, compreender a Deus e qual o seu propósito quanto à sua criatura.
Certamente muitos estarão questionando sobre, em que se apoiam minhas tratativas para a formulação dos conceitos aqui apresentados. É uma pergunta oportuna e cuja resposta ajudará a esclarecer certos pontos a serem discutidos. São eles:
- haveria alguma razão para que Deus se conservasse perpetuamente como um mistério para sua criatura? E, será que mesmo os Ministros Angélicos da Criação permaneçam ignorantes a esse respeito?
- será que apenas a razão seria capaz de deslindar semelhante enigma, ou, a compreensão em sentido mais profundo dos atributos, “Eterno e Infinito” a Ele conferidos, serão a chave para que possamos enveredar com segurança em tamanha empreitada?
Na verdade, nada mais temos, além dessas ferramentas, para nosso ousado propósito em abrir algumas frestas para uma maior compreensão a respeito de Deus.
Prossigamos. - Os fenômenos cósmicos que extasiam a Ciência são realizados com objetivos específicos por estes “deuses”, sempre em consonância com o pensamento divino. Assim, contrariamente ao que acreditam nossos irmãos ateus, tudo tem uma razão, um objetivo, uma finalidade.
2. A Evolução do Espírito – O Princípio Inteligente
Podemos entender os espíritos como uma vertente da evolução, desde sua essência mais primária, a Mônada de Leibniz, que, por espetacular analogia, assemelha-se a uma semente a guardar em si todo o potencial da árvore e do fruto.
Esta evolução, sim, agrega complexidade a cada estágio nos variados reinos da Natureza, desde os Vírus e Bactérias, evoluindo sempre adquire entre os dromatérios e anfitérios os rudimentos das reações psicológicas superiores, depois, incorporando as conquistas do instinto e da inteligência aporta entre os mamíferos de grande porte, e daí alcançar os antropoides. Emfim, num grande salto evolutivo, se destacam entre as variadas famílias de hominídeos, até alcançar o H. Sapiens.
O PERISPÍRITO: Iniciando nos estudos do Espiritismo, um dos seus pontos mais importantes está na compreensão das propriedades que envolvem a relação, Corpo, Espírito, Perispírito. Este é o ponto em que todas as Teologias se confundem num emaranhado de definições e conceitos, mas que nada explicam.
Falta-lhes o elemento essencial, o Perispírito. É onde a alma e o corpo se entrelaçam através de estruturas sutilíssimas, para iniciar sua eterna viagem atendendo ao divino propósito da perfeição.
Portante, o Perispírito é um corpo sutil que reveste o Espírito, enquanto se justapõe ao corpo físico, célula a célula, e em tudo semelhante a este corpo físico. Mas, na verdade, é o corpo físico que se assemelha, em minúcias, ao perispírito; este sim, o molde.
parte 2 - conclusão
A Evolução do Espírito – O Princípio Inteligente
Podemos entender os espíritos como uma vertente da evolução, desde sua essência mais primária, a Mônada de Leibniz, que, por analogia, assemelha-se a uma semente que guarda em si todo o potencial da árvore e do fruto.
Sua evolução agrega complexidade a cada estágio nos muitos reinos da Natureza.
A Humanidade e Os Seres Angélicos
Como foi dito, sendo o Criador eterno, eterna é a sua criação. Significa que os homens, ou melhor, os Espíritos criados a muitos bilhões de anos atrás já alcançaram a perfeição e são como deuses, com todos os atributos Divinos, exceto na capacidade de criação. Só Deus pode criar sobre o “nada”.
Os fenômenos cósmicos que extasiam a Ciência são produzidos com objetivos específicos por estes “deuses”, em consonância com o pensamento divino.
Assim, contrariamente ao que pensam os ateus, tudo tem uma razão, um objetivo, uma finalidade.
A Evolução do Espírito – O Princípio Inteligente
Podemos entender os espíritos como uma vertente da evolução, desde sua essência mais primária, a Mônada de Leibniz que, por analogia, assemelha-se a uma semente a guardar em si todo o potencial da árvore e do fruto.
Sua evolução agrega complexidade a cada estágio nos variados reinos da Natureza.
Desde os Vírus e Bactérias até os mamíferos de grande porte, daí alcançando os antropoides e num grande salto evolutivo se destacará entre as variadas famílias do Homo, como os neanderthalensis, erectus, habilis, heidelbergensis, quando adquire os rudimentos das reações psicológicas superiores, incorporando as conquistas do instinto e da inteligência” até alcançar o H. Sapiens.
O PERISPÍRITO: Quando se está iniciando nos estudos da Doutrina Espírita, um dos seus pontos mais importantes é o estudo da relação: Corpo, Espírito, Perispírito.
O Perispírito é um corpo sutil que reveste o Espírito se justapondo ao corpo físico, célula a célula, e em tudo semelhante ao corpo físico. Mas, na verdade, é o corpo físico que se assemelha, em minúcias, ao perispírito; este é o molde.
Este fato é da maior importância pois todos os acontecimentos da vida que afetam o homem, quer no corpo quer na mente, têm seus reflexos no Espírito e daí no seu corpo fluídico, o perispírito.
Erros e acertos são rigorosamente computados, organizando ou perturbando os tecidos sutis do corpo espiritual.
Em cada uma das inúmeras formas corpóreas que inundam de vida nosso planeta, é o Princípio Inteligente, a sua semente, que lhe dá a forma a caminho de sua completa evolução..
Essa semente é denominada apenas Princípio Inteligente ou princípio espiritual, e somente alcança a condição de Espírito, milhões de anos mais tarde, quando a consciência de si mesmo e a responsabilidade passam a direcionar suas escolhas e decisões. Daí surgem o livre arbítrio e a Lei de Causa e Efeito.
O fluído cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou
força nervosa do Todo-Sábio.
Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e
sóis, mundos e seres, como peixes no oceano.e seus assemelhados, até alcançar o H. Sapiens.
O PERISPÍRITO: Quando se está iniciando nos estudos da DE um dos princípios mais importantes está na compreensão das propriedades que envolvem a relação espírito, perispírito e corpo físico.
O Perispírito é um corpo sutil que reveste o Espírito se justapondo ao corpo físico, célula a célula, em tudo semelhante ao corpo físico. Mas, na verdade, é o corpo físico que se assemelha, em minúcias ao perispírito.
Este fato é da maior importância pois todos os acontecimentos da vida que afetam o homem integral, ou seja, seu corpo e mente, têm reflexos no Espírito e daí no seu corpo fluídico, o perispírito, que é o molde do corpo físico.
Erros e acertos são rigorosamente computados organizando ou perturbando os tecidos sutis do corpo espiritual. Eis a genérica Etiologia de, praticamente, todas as enfermidades físicas ou nervosas. Elas têm sua origem no Espírito, por causas remotas ou atuais.
Prosseguindo nas considerações sobre as inumeráveis formas e representações que os corpos assumem encontraremos nessa dinâmica o seu nano-motor: o Princípio Inteligente.
É ele aquela semente que molda os corpos cuja finalidade é abrigar a vida, desde seu estágio primitivo até as mais elaboradas formas.
Contudo, essa semente que é denominada apenas Princípio Inteligente ou princípio espiritual, alcançará o status de Espírito, milhões de anos mais tarde, quando a consciência de si mesmo e a responsabilidade passem a direcionar suas escolhas e decisões.
É quando surgem o livre arbítrio e a Lei de Causa e Efeito.
Considerações a respeito da existência de Deus e as religiões
7 de setembro de 2021
O que podemos afirmar sobre Deus?
Não é possível garantir que Deus não existe porque seria no mínimo necessário procurar em todo o universo físico, do macro ao micro, para então afirmar que ele realmente não existe em nenhum lugar.
Não é possível saber que Deus existe porque, se você encontrá-lo, não teria como saber se ele é realmente Deus e não outra coisa como, por exemplo, um ser com poderes além de nossa compreensão.
Para poder saber que é mesmo Deus, precisaria ser onisciente, precisaria ser o próprio Deus.
Se Deus é infinito e todo poderoso como afirmam as principais religiões, então ele é incompreensível. Se ele existir, qualquer coisa que digamos a seu respeito será perda de tempo e, provavelmente, incorreta. O que significa que todas as religiões são besteira. Mesmo que ele exista e se mostre a nós, não estaremos vendo a ele e sim a uma representação que nossa infinitamente limitada inteligência pode entender.
Mesmo que ele nos diga alguma coisa, não teremos como tirar conclusões a seu respeito e de suas intenções. Não podemos dizer "Deus é bom e justo". Não sabemos quais os seus critérios de bondade e justiça. Se ele nos condenar a uma eternidade de sofrimento, não teremos como dizer que ele é cruel.
========================
Qualquer coisa que um "místico" ou "espiritualista" afirme sobre uma suposta dimensão espiritual é invenção dele ou de outros como ele.
Apenas divagações sobre coisas que não temos como entender e nem mesmo sabemos se existem.
Apenas o reflexo daquilo que eles acham que deveria existir, do jeito que eles imaginam que deveria ser. Ter estudado a fundo as divagações de outros, antigos ou não, nada muda.
Alegar inspiração divina ou intensas experiências místicas, menos ainda. Alegar que as coisas do espírito estão além da capacidade da ciência materialista só confirma que não sabem do que falam. Afinal de contas, estão usando um cérebro puramente material (e não podem provar o contrário).
=========================
Afirmar que Deus existe, mas é indetectável pela ciência não resolve o problema. Mesmo porque seria necessário provar que ele é indetectável, não apenas afirmar como axioma. Além disto, se ele é indetectável, nada pode ser dito a seu respeito, portanto as religiões são baseadas em rigorosamente nada.
Não me venham com essa de "Nosso lado espiritual consegue sentir a Deus" porque o tal "lado espiritual" também é delírio e igualmente indetectável. Por outro lado, se fosse detectável, seria assunto da ciência, mas, se permanecesse incompreensível, as religiões continuariam a não fazer sentido.
E se ele se manifestasse a cada um de nós, claramente? Continuaria incompreensível. Talvez decidíssemos obedecer por medo do castigo e cobiça da recompensa, só que continuaríamos sem saber se ele cumpriria suas promessas.
========================
Não podemos nos basear em nossos conceitos humanos e limitados do que é bom e belo. Deus, se existir, está além da nossa compreensão.
Talvez ele nos pareça um monstro porque não temos como entender seus propósitos e princípios.
É contraditório uma religião afirmar que seu deus é infinito e, ao mesmo tempo, tentar limitá-lo àquilo que ela pode conceber. É arrogância afirmar seja lá o que for sobre um deus que, por definição, é incognoscível.
========================
Mesmo que exista algum deus e ele decida se mostrar a nós, o que veremos será apenas uma representação, apenas um avatar. Ou um fantoche. Algo adequado às nossas infinitamente limitadas percepção e compreensão.
Ou seja, aquilo que veremos não será esse deus. E o que ele nos dirá certamente não será a verdade, mas aquilo em que ele achou que seria conveniente que acreditássemos. Ou então uma porção tão infinitamente pequena da verdade que será o mesmo que nada.
=======================
Se uma entidade superpoderosa nos aparecer se dizendo Deus, o que podemos pedir a ela como prova do que afirma? Não sei. Nem mesmo sei definir o que seja um deus. Talvez essa entidade faça coisas que nos pareçam impossíveis, milagrosas, mas apenas porque nossos conhecimentos são limitados.
Na verdade, o único poder que essa entidade precisa ter é o de nos convencer de que é Deus. Mesmo que não seja.
=======================
Se me perguntarem se acredito em Deus, responderei: "Qual deus?"
Há milhares de deuses, cada qual com sua religião e dezenas, centenas ou milhares de seitas.
Não há motivo para escolher um deles e rejeitar os outros.
Ninguém se senta e analisa cuidadosamente todas as opções antes de se decidir por uma.
A "escolha" é fruto do acaso: a família ou país em que a pessoa nasceu, um momento de desespero que a leva a entrar no templo mais próximo ou a torna vulnerável a uma doutrinação, motivos estéticos ou culturais etc.
Nenhuma religião apresenta evidências de que seu deus é o verdadeiro (e que os outros são falsos). Por mais que aleguem testemunhos, milagres, profecias realizadas ou escrituras inspiradas por algum deus, todas se baseiam em fé.
Talvez exista um deus/deusa/entidade sem gênero definido (afinal, por que um deus seria macho ou fêmea?), mas, diante da absoluta falta de motivos para escolher um, o mais sensato é ignorá-lo.
Se comprovadamente existir, mas não tivermos como saber o que ele espera de nós, qualquer coisa que fizermos poderá estar certa ou errada. Mais uma vez, o mais sensato será ignorá-lo.
Se algum dia uma entidade se dirigir a mim diretamente e conseguir provar que é um deus, então decidirei o que fazer a respeito. Talvez até aceite obedecê-lo, por medo ou por convencimento, mas isto não significa que vou amá-lo.
Não sabemos qual é a verdadeira religião, se é que existe uma. Ninguém se senta e analisa todas as crendices existente antes de escolher uma.
Sem falar em que seus critérios de seleção provavelmente estarão equivocados. A "escolha" é fruto do acaso: a família ou país onde a pessoa nasceu, a igreja para onde alguém a levou num momento de desespero, a igreja onde a pessoa foi bem acolhida e assim por diante.
- Talvez a verdadeira religião seja a de um dos muitos povos e tribos que desapareceram sem deixar vestígios de sua cultura.
- Talvez a religião revelada pelo verdadeiro deus seja uma ilusão. Ele não quer que saibamos a verdade.
- Talvez ainda esteja por ser revelada. Talvez daqui a um milhão de anos.
- Talvez o verdadeiro deus não pretenda se revelar a nós. Talvez nem se importe conosco.
- Talvez a entidade que se revelará a nós não seja o verdadeiro deus.
- Talvez não exista um deus e essa entidade seja tão ignorante quanto nós sobre a origem do universo.
Sr. Fernando_Silvaseus critérios de seleção provavelmente estarão equivocados. A "escolha" é fruto do acaso: a família ou país onde a pessoa nasceu, a igreja para onde alguém a levou num momento de desespero, a igreja onde a pessoa foi bem acolhida e assim por diante.
Claro! Pra mim 1 indício de genuinidade de experiências místicas será não terem carimbo cultural do ambiente do(a) Místico(a).
Se lembra lá no CC quando se bem me lembro o Criso propôs analisarmos o Jakob Böhme?
Eu de cara em poucos minutos de leitura já pus em dúvida como experiência pois ele (o JB não o Criso bem entendido) já começava falando em... "Moisés"❗[*]
Assim como ontem comentei respondendo ao Colega Patolino sobre alegado ecletismo do Kardec. Ecletismo que não consegue sair da casinha do Cristianismo❓Que, óbvio, representa a família + país + igrejas (Católica + Protestantes) onde ele se criou e estudou: Metrópole + Suíça.
Então essa questão de Religião "verdadeira" resolve-se como o Sr. expôs👍
[*] Aliás se pudesse recuperar o que eu disse lá logo na 1ª manifestação agradeço! Eu não consigo acessar + lá...
Fernando_SilvaConsiderações a respeito da existência de Deus e as religiões7 de setembro de 2021O que podemos afirmar sobre Deus?Não é possível garantir que Deus não existe porque seria no mínimo necessário procurar em todo o universo físico, do macro ao micro, para então afirmar que ele realmente não existe em nenhum lugar.Não é possível saber que Deus existe porque, se você encontrá-lo, não teria como saber se ele é realmente Deus e não outra coisa como, por exemplo, um ser com poderes além de nossa compreensão.Para poder saber que é mesmo Deus, precisaria ser onisciente, precisaria ser o próprio Deus.Se Deus é infinito e todo poderoso como afirmam as principais religiões, então ele é incompreensível. Se ele existir, qualquer coisa que digamos a seu respeito será perda de tempo e, provavelmente, incorreta. O que significa que todas as religiões são besteira. Mesmo que ele exista e se mostre a nós, não estaremos vendo a ele e sim a uma representação que nossa infinitamente limitada inteligência pode entender.Mesmo que ele nos diga alguma coisa, não teremos como tirar conclusões a seu respeito e de suas intenções. Não podemos dizer "Deus é bom e justo". Não sabemos quais os seus critérios de bondade e justiça. Se ele nos condenar a uma eternidade de sofrimento, não teremos como dizer que ele é cruel.========================Qualquer coisa que um "místico" ou "espiritualista" afirme sobre uma suposta dimensão espiritual é invenção dele ou de outros como ele.Apenas divagações sobre coisas que não temos como entender e nem mesmo sabemos se existem.Apenas o reflexo daquilo que eles acham que deveria existir, do jeito que eles imaginam que deveria ser. Ter estudado a fundo as divagações de outros, antigos ou não, nada muda.Alegar inspiração divina ou intensas experiências místicas, menos ainda. Alegar que as coisas do espírito estão além da capacidade da ciência materialista só confirma que não sabem do que falam. Afinal de contas, estão usando um cérebro puramente material (e não podem provar o contrário).=========================Afirmar que Deus existe, mas é indetectável pela ciência não resolve o problema. Mesmo porque seria necessário provar que ele é indetectável, não apenas afirmar como axioma. Além disto, se ele é indetectável, nada pode ser dito a seu respeito, portanto as religiões são baseadas em rigorosamente nada.Não me venham com essa de "Nosso lado espiritual consegue sentir a Deus" porque o tal "lado espiritual" também é delírio e igualmente indetectável. Por outro lado, se fosse detectável, seria assunto da ciência, mas, se permanecesse incompreensível, as religiões continuariam a não fazer sentido.E se ele se manifestasse a cada um de nós, claramente? Continuaria incompreensível. Talvez decidíssemos obedecer por medo do castigo e cobiça da recompensa, só que continuaríamos sem saber se ele cumpriria suas promessas.========================Não podemos nos basear em nossos conceitos humanos e limitados do que é bom e belo. Deus, se existir, está além da nossa compreensão.Talvez ele nos pareça um monstro porque não temos como entender seus propósitos e princípios.É contraditório uma religião afirmar que seu deus é infinito e, ao mesmo tempo, tentar limitá-lo àquilo que ela pode conceber. É arrogância afirmar seja lá o que for sobre um deus que, por definição, é incognoscível.========================Mesmo que exista algum deus e ele decida se mostrar a nós, o que veremos será apenas uma representação, apenas um avatar. Ou um fantoche. Algo adequado às nossas infinitamente limitadas percepção e compreensão.Ou seja, aquilo que veremos não será esse deus. E o que ele nos dirá certamente não será a verdade, mas aquilo em que ele achou que seria conveniente que acreditássemos. Ou então uma porção tão infinitamente pequena da verdade que será o mesmo que nada.=======================Se uma entidade superpoderosa nos aparecer se dizendo Deus, o que podemos pedir a ela como prova do que afirma? Não sei. Nem mesmo sei definir o que seja um deus. Talvez essa entidade faça coisas que nos pareçam impossíveis, milagrosas, mas apenas porque nossos conhecimentos são limitados.Na verdade, o único poder que essa entidade precisa ter é o de nos convencer de que é Deus. Mesmo que não seja.=======================Se me perguntarem se acredito em Deus, responderei: "Qual deus?"Há milhares de deuses, cada qual com sua religião e dezenas, centenas ou milhares de seitas.Não há motivo para escolher um deles e rejeitar os outros.Ninguém se senta e analisa cuidadosamente todas as opções antes de se decidir por uma.A "escolha" é fruto do acaso: a família ou país em que a pessoa nasceu, um momento de desespero que a leva a entrar no templo mais próximo ou a torna vulnerável a uma doutrinação, motivos estéticos ou culturais etc.Nenhuma religião apresenta evidências de que seu deus é o verdadeiro (e que os outros são falsos). Por mais que aleguem testemunhos, milagres, profecias realizadas ou escrituras inspiradas por algum deus, todas se baseiam em fé.Talvez exista um deus/deusa/entidade sem gênero definido (afinal, por que um deus seria macho ou fêmea?), mas, diante da absoluta falta de motivos para escolher um, o mais sensato é ignorá-lo.Se comprovadamente existir, mas não tivermos como saber o que ele espera de nós, qualquer coisa que fizermos poderá estar certa ou errada. Mais uma vez, o mais sensato será ignorá-lo.Se algum dia uma entidade se dirigir a mim diretamente e conseguir provar que é um deus, então decidirei o que fazer a respeito. Talvez até aceite obedecê-lo, por medo ou por convencimento, mas isto não significa que vou amá-lo.
Nenhuma de suas objeções acima se aproximou da razão porque se afirma a existência de Deus.
São os Espíritos, ou seja, a alma dos homens que faleceram e por lá se encontram a 70 trilhoes de anos - número que pode ser entendido como eternidade - pois bem, são elas que nos falam sobre Deus.
Sei... agora vc vai pedir provas de que Espíritos existem.
A propósito disto, vou trazer um artigo de uma revista: civiltá cattolica, editada em Roma, de grande importância devido à natureza dessa revista.
Gorducho
Claro! Pra mim 1 indício de genuinidade de experiências místicas será não terem carimbo cultural do ambiente do(a) Místico(a).Se lembra lá no CC quando se bem me lembro o Criso propôs analisarmos o Jakob Böhme?Eu de cara em poucos minutos de leitura já pus em dúvida como experiência pois ele (o JB não o Criso bem entendido) já começava falando em... "Moisés"❗[*]Assim como ontem comentei respondendo ao Colega Patolino sobre alegado ecletismo do Kardec. Ecletismo que não consegue sair da casinha do Cristianismo❓Que, óbvio, representa a família + país + igrejas (Católica + Protestantes) onde ele se criou e estudou: Metrópole + Suíça.Então essa questão de Religião "verdadeira" resolve-se como o Sr. expôs👍
[*] Aliás se pudesse recuperar o que eu disse lá logo na 1ª manifestação agradeço! Eu não consigo acessar + lá...
Vc entendeu mal; o ecletismo não é de Kardec. De 3600 opiniões escritas e enviadas à Revue, apenas 100 mereceram análise detalhada. Não lhe parece um ambiente intelectual bastante diversificado? Falta homogeneidade e direcionamento, embora a vertente sejam as manifestações espirituais.
PatolinoFernando_Silva escreveu:Considerações a respeito da existência de Deus e as religiões7 de setembro de 2021O que podemos afirmar sobre Deus?Não é possível garantir que Deus não existe porque seria no mínimo necessário procurar em todo o universo físico, do macro ao micro, para então afirmar que ele realmente não existe em nenhum lugar.Não é possível saber que Deus existe porque, se você encontrá-lo, não teria como saber se ele é realmente Deus e não outra coisa como, por exemplo, um ser com poderes além de nossa compreensão.Para poder saber que é mesmo Deus, precisaria ser onisciente, precisaria ser o próprio Deus.Se Deus é infinito e todo poderoso como afirmam as principais religiões, então ele é incompreensível. Se ele existir, qualquer coisa que digamos a seu respeito será perda de tempo e, provavelmente, incorreta. O que significa que todas as religiões são besteira. Mesmo que ele exista e se mostre a nós, não estaremos vendo a ele e sim a uma representação que nossa infinitamente limitada inteligência pode entender.Mesmo que ele nos diga alguma coisa, não teremos como tirar conclusões a seu respeito e de suas intenções. Não podemos dizer "Deus é bom e justo". Não sabemos quais os seus critérios de bondade e justiça. Se ele nos condenar a uma eternidade de sofrimento, não teremos como dizer que ele é cruel.========================Qualquer coisa que um "místico" ou "espiritualista" afirme sobre uma suposta dimensão espiritual é invenção dele ou de outros como ele.Apenas divagações sobre coisas que não temos como entender e nem mesmo sabemos se existem.Apenas o reflexo daquilo que eles acham que deveria existir, do jeito que eles imaginam que deveria ser. Ter estudado a fundo as divagações de outros, antigos ou não, nada muda.Alegar inspiração divina ou intensas experiências místicas, menos ainda. Alegar que as coisas do espírito estão além da capacidade da ciência materialista só confirma que não sabem do que falam. Afinal de contas, estão usando um cérebro puramente material (e não podem provar o contrário).=========================Afirmar que Deus existe, mas é indetectável pela ciência não resolve o problema. Mesmo porque seria necessário provar que ele é indetectável, não apenas afirmar como axioma. Além disto, se ele é indetectável, nada pode ser dito a seu respeito, portanto as religiões são baseadas em rigorosamente nada.Não me venham com essa de "Nosso lado espiritual consegue sentir a Deus" porque o tal "lado espiritual" também é delírio e igualmente indetectável. Por outro lado, se fosse detectável, seria assunto da ciência, mas, se permanecesse incompreensível, as religiões continuariam a não fazer sentido.E se ele se manifestasse a cada um de nós, claramente? Continuaria incompreensível. Talvez decidíssemos obedecer por medo do castigo e cobiça da recompensa, só que continuaríamos sem saber se ele cumpriria suas promessas.========================Não podemos nos basear em nossos conceitos humanos e limitados do que é bom e belo. Deus, se existir, está além da nossa compreensão.Talvez ele nos pareça um monstro porque não temos como entender seus propósitos e princípios.É contraditório uma religião afirmar que seu deus é infinito e, ao mesmo tempo, tentar limitá-lo àquilo que ela pode conceber. É arrogância afirmar seja lá o que for sobre um deus que, por definição, é incognoscível.========================Mesmo que exista algum deus e ele decida se mostrar a nós, o que veremos será apenas uma representação, apenas um avatar. Ou um fantoche. Algo adequado às nossas infinitamente limitadas percepção e compreensão.Ou seja, aquilo que veremos não será esse deus. E o que ele nos dirá certamente não será a verdade, mas aquilo em que ele achou que seria conveniente que acreditássemos. Ou então uma porção tão infinitamente pequena da verdade que será o mesmo que nada.=======================Se uma entidade superpoderosa nos aparecer se dizendo Deus, o que podemos pedir a ela como prova do que afirma? Não sei. Nem mesmo sei definir o que seja um deus. Talvez essa entidade faça coisas que nos pareçam impossíveis, milagrosas, mas apenas porque nossos conhecimentos são limitados.Na verdade, o único poder que essa entidade precisa ter é o de nos convencer de que é Deus. Mesmo que não seja.=======================Se me perguntarem se acredito em Deus, responderei: "Qual deus?"Há milhares de deuses, cada qual com sua religião e dezenas, centenas ou milhares de seitas.Não há motivo para escolher um deles e rejeitar os outros.Ninguém se senta e analisa cuidadosamente todas as opções antes de se decidir por uma.A "escolha" é fruto do acaso: a família ou país em que a pessoa nasceu, um momento de desespero que a leva a entrar no templo mais próximo ou a torna vulnerável a uma doutrinação, motivos estéticos ou culturais etc.Nenhuma religião apresenta evidências de que seu deus é o verdadeiro (e que os outros são falsos). Por mais que aleguem testemunhos, milagres, profecias realizadas ou escrituras inspiradas por algum deus, todas se baseiam em fé.Talvez exista um deus/deusa/entidade sem gênero definido (afinal, por que um deus seria macho ou fêmea?), mas, diante da absoluta falta de motivos para escolher um, o mais sensato é ignorá-lo.Se comprovadamente existir, mas não tivermos como saber o que ele espera de nós, qualquer coisa que fizermos poderá estar certa ou errada. Mais uma vez, o mais sensato será ignorá-lo.Se algum dia uma entidade se dirigir a mim diretamente e conseguir provar que é um deus, então decidirei o que fazer a respeito. Talvez até aceite obedecê-lo, por medo ou por convencimento, mas isto não significa que vou amá-lo.Nenhuma de suas objeções acima se aproximou da razão porque se afirmativa a existência de Deus.São os Espíritos, ou seja, a alma dos homens que faleceram e por lá se encontram a 70 trilhoes de anos - número que pode ser entendido como eternidade - pois bem, são elas que nos falam sobre Deus.Sei... agora vc vai pedir provas de que Espíritos existem.
Pode ser que existam espíritos e uma vida após a morte, mas ... e daí?
Quem garante que eles saibam do que estão falando?
Estar do outro lado não basta.
PatolinoA propósito disto, vou trazer um artigo de uma revista: civilitá catholica, editada em Roma, de grande importância devido à natureza dessa revista.
E você espera me convencer citando artigos de uma revista ... católica?!!!
Gorducho
[*] Aliás se pudesse recuperar o que eu disse lá logo na 1ª manifestação agradeço! Eu não consigo acessar + lá...
Gorducho » Sex, 06 06America/Sao_Paulo Agosto 06America/Sao_Paulo 2021 - 10:50 amSex, 06 06America/Sao_Paulo Agosto 06America/Sao_Paulo 2021 - 07:27 amPara nós, não apenas a Bíblia, como a "Sabedoria dos Antigos" era toda fundada nos Mitos e Alegorias;em todas as Mitologias os ensinamentos estão velados em forças personificadas, lendas que se perdem nos tempos etc.A distorção, para nós, é justamente a interpretação literal. Ela é que é o erro, a caricatura, a leitura inferior, sem as chaves.Jacob Boehme chamou isso "Véu de Moisés"; Saint-Martin explicou no Tableau Naturel; Eckartshausen, no Nuée sur le Sanctuaire.
Mas justo isso, dentro da proposta
Portanto, me coloco à diposição para discutir e esclarecer.Quem tiver alguma dúvida para começar, fique à vontade.
100% On_topic, a sequência lógica é:
Agora, iniciando propriamente as tuas explicações, necessário elucidar por que a interpretação da Bíblia (AT + NT) deve ser alegórica.
Cosmovisões herméticas, platônicas, pitagóricas, cabalísticas pra mim já por natureza são alegóricas, então justificar seria chover no molhado, penso. AGORA, interpretar a Bíblia (AT + NT) alegoricamente eu entendo que requer fundamentação.
Note que ainda não entrando na empiria das "conclusões alegóricas" so to say, só a justificação pra “leitura” alegórica. A empiria virá depois (“Ponto 2”).
https://clubeceticismo.com.br/viewtopic.php?f=22&t=487&p=17564&hilit=Mois%C3%A9s#p17564
Não é esse. É o sobre o Jakob Böhme.
by Gorducho 20/4/2020 10:18 - citando ClavisMohses spricht : Der Herr unser Gott ist ein einiger Gott :[...]Fernere Betrachtung / wie dieser Einige GOTT Dreifaltig sein.
Então, pra mim evidência de experiência mística seria o(a) Místico(a) experienciar coisas desacopladas do seu arcabouço cultural terrícola.
Podem ser, claro, reflexões místicas – elucubrações em misticismo so to speak – acerca das respectivas Crenças. Mas não é evidência de experiência. Será mera elaboração mental do Crente acerta das suas próprias Crenças. E isso se aplica 💯% ao Espiritismo. Tem analogia = 💯%
Que coisa... tava começando o Covid-19😕
Colega PatolinoVc entendeu mal; o ecletismo não é de Kardec. De 3600 opiniões escritas e enviadas à Revue, apenas 100 mereceram análise detalhada. Não lhe parece um ambiente intelectual bastante diversificado?
Claro que não porque:
i) se se davam o trabalho de enviar correspondência muito provavelmente a grande maioria já seriam simpatizantes;
ii) 100 de 3600 ≈ 2,8%;
e quem escolheu o que "merecia" análise❓🤔
By the way 🙄 a Société... ¿já estudou a crítica que o Pierre-François Mathieu membro – se titular ou livre não sei – fez na
Revista Espiritualista
Tomo 3º - 1860
O Espiritualismo e os Espiritualistas
❓