O que que vocês acham desse caso? Alguns querem apresentar a Anna de Assis como uma espécie de "heroína feminina", ou "mulher adiante do seu tempo", por um tempo eu quase me impressionei com essa interpretação, mas depois passado um tempo (sobretudo depois de eu ler o livro "águas de amargura" dos descendentes do Euclides da Cunha) eu comecei a achar de vez que um verdadeiro exemplo de mulher daquela época "adiante" do seu tempo (e mesmo assim seria mais o caso de com uma visão antropológica mais na moda hoje em dia) era a Chiquinha Gonzaga, que saiu do casamento sem se importar com privações financeiras, chegando a virar mendiga por um tempo, antes de deslanchar a carreira de compositora musical popular, agora a Anna de Assis era mais uma folgadona que queria as vantagens antropológicas de duas visões culturais sem o ônus de nenhuma, estava mais para a Maria de Fátima de "Vale Tudo" do que para Chiquinha Gonzaga e outras do tipo.
LaraASO que que vocês acham desse caso? Alguns querem apresentar a Anna de Assis como uma espécie de "heroína feminina", ou "mulher adiante do seu tempo", por um tempo eu quase me impressionei com essa interpretação, mas depois passado um tempo (sobretudo depois de eu ler o livro "águas de amargura" dos descendentes do Euclides da Cunha) eu comecei a achar de vez que um verdadeiro de mulher daquela época "adiante" do seu tempo (e mesmo assim seria mais o caso de com uma visão antropológica mais na moda hoje em dia) era a Chiquinha Gonzaga, que saiu do casamento sem se importar com privações financeiras, chegando a virar mendiga por um tempo, antes de deslanchar a carreira de compositora musical popular, agora a Anna de Assis era mais uma folgadona que queria as vantagens antropológicas de duas visões culturais sem o ônus de nenhuma, estava mais para a Maria de Fátima de "Vale Tudo" do que para Chiquinha Gonzaga e outras do tipo.
Anna de Assis traiu o marido. Isto não é heroísmo, é infidelidade.
E Euclides da Cunha deveria apenas tê-la abandonado e esquecido o assunto.
Fernando_SilvaLaraAS escreveu:O que que vocês acham desse caso? Alguns querem apresentar a Anna de Assis como uma espécie de "heroína feminina", ou "mulher adiante do seu tempo", por um tempo eu quase me impressionei com essa interpretação, mas depois passado um tempo (sobretudo depois de eu ler o livro "águas de amargura" dos descendentes do Euclides da Cunha) eu comecei a achar de vez que um verdadeiro de mulher daquela época "adiante" do seu tempo (e mesmo assim seria mais o caso de com uma visão antropológica mais na moda hoje em dia) era a Chiquinha Gonzaga, que saiu do casamento sem se importar com privações financeiras, chegando a virar mendiga por um tempo, antes de deslanchar a carreira de compositora musical popular, agora a Anna de Assis era mais uma folgadona que queria as vantagens antropológicas de duas visões culturais sem o ônus de nenhuma, estava mais para a Maria de Fátima de "Vale Tudo" do que para Chiquinha Gonzaga e outras do tipo.Anna de Assis traiu o marido. Isto não é heroísmo, é infidelidade.E Euclides da Cunha deveria apenas tê-la abandonado e esquecido o assunto.
Curioso é o orgulho do homem nesta questão da chamada defesa da honra. O homem está disposto a matar ou morrer.
Muitas vezes já nem ama sua mulher; mas é SUA mulher e ninguém tasca.
Euclides era um homem culto e idealista, e no entanto...
Fernando_SilvaAnna de Assis traiu o marido. Isto não é heroísmo, é infidelidade.
Além do que não dá prá chamá-la de "mulher adiante do seu tempo", porque mulher corneando o marido existe desde sempre.
E Euclides da Cunha deveria apenas tê-la abandonado e esquecido o assunto.
Ou pelo menos ter aprendido a atirar antes de desafiar um cara que era reconhecido como muito bom de mira.
AcauanFernando_Silva escreveu:Anna de Assis traiu o marido. Isto não é heroísmo, é infidelidade.Além do que não dá prá chamá-la de "mulher adiante do seu tempo", porque mulher corneando o marido existe desde sempre.E Euclides da Cunha deveria apenas tê-la abandonado e esquecido o assunto.Ou pelo menos ter aprendido a atirar antes de desafiar um cara que era reconhecido como muito bom de mira.
Não dava tempo para aprender. O orgulho ferido exigia ação imediata... senão arrefecia e ele acostumaria com o corno. rsrs
Isto é mais comum que parece... conheço dois casos desses.
Já vi um monte de versões sobre a morte de Euclides da Cunha.
Umas tendem a defender a atitude do escritor, outras a criticá-la.
Mas todas as versões que vi preservam a imagem do Dilermando, tanto por não ter resistido a uma mulher que praticamente se jogou de pernas abertas em cima dele, quanto por só atirar em Euclides após todas as tentativas de fazê-lo desistir do duelo.
Decisões passionais são assim mesmo, quando extremadas dão nisso.