Para iniciarmos nossa discussões sobre o tema fica ai um pequeno vídeo sobre uma questão que leva muitos ao ateísmo.

No vídeo o convidado do "inteligência" questiona um ponto de vista mais cristão de "justiça".

É um ponto de vista bastante comum entre ateus, mas eles esbarram no chamado "problema do mal", algo que para muitos ateus da a indicação de que Deus não tem como existir devido a existência do mal no mundo.

Red

Para iniciarmos nossa discussões sobre o tema fica ai um pequeno vídeo sobre uma questão que leva muitos ao ateísmo.

No vídeo o convidado do "inteligência" questiona um ponto de vista mais cristão de "justiça".

É um ponto de vista bastante comum entre ateus, mas eles esbarram no chamado "problema do mal", algo que para muitos ateus da a indicação de que Deus não tem como existir devido a existência do mal no mundo.

1. A velha questão: como julgar o que esse tal de Deus faz se não conhecemos seus critérios de bondade e justiça? Se, na verdade, somos incapazes de conhecer e entender? O que nos parece o mal absoluto pode ser uma coisa boa na visão dele.

2. O livre arbítrio não se aplica porque não escolhemos como somos ao nascer, onde nascemos, se seremos criados com ou sem amor, se nos ensinarão sobre moral e ética (ou sequer se poderemos pensar em moral e ética na luta diária para sobreviver num ambiente hostil), se teremos saúde e independência etc.

3. Faltou comentar, sobre a Aposta de Pascal, que um possível deus, se for justo, desprezará quem finge acreditar só para levar vantagem. Ele vai preferir ateus sinceros.

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Fernando_Silva

Red escreveu:

Para iniciarmos nossa discussões sobre o tema fica ai um pequeno vídeo sobre uma questão que leva muitos ao ateísmo.

No vídeo o convidado do "inteligência" questiona um ponto de vista mais cristão de "justiça".

É um ponto de vista bastante comum entre ateus, mas eles esbarram no chamado "problema do mal", algo que para muitos ateus da a indicação de que Deus não tem como existir devido a existência do mal no mundo.

1. A velha questão: como julgar o que esse tal de Deus faz se não conhecemos seus critérios de bondade e justiça? Se, na verdade, somos incapazes de conhecer e entender? O que nos parece o mal absoluto pode ser uma coisa boa na visão dele.

2. O livre arbítrio não se aplica porque não escolhemos como somos ao nascer, onde nascemos, se seremos criados com ou sem amor, se nos ensinarão sobre moral e ética (ou sequer se poderemos pensar em moral e ética na luta diária para sobreviver num ambiente hostil), se teremos saúde e independência etc.

3. Faltou comentar, sobre a Aposta de Pascal, que um possível deus, se for justo, desprezará quem finge acreditar só para levar vantagem. Ele vai preferir ateus sinceros.

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Em 1 Vc quer dizer, estuprar, roubar, matar, para Ele poderia ser bom e correto.

Por isso abracei o Espiritismo; esse tipo de dúvida não passa pela cabeça. As obras mediúnicas ditadas por espíritos de grande elevação moral, ensinam que a prática do bem, generalizada, traria paz e felicidade à Terra.

Por outro lado, os crimes citados, que benefício trariam para a humanidade... guerras, desde o lar até as fronteiras dos países.

Nós dois estamos falando de um Deus cujos atributos, teoricamente desconhecemos, certo?

Em 2 Para a reencarnação um grande trabalho é previamente realizado. Quem serão os pais, o ambiente social, cultural, e principalmente, porque o interessado é chamado a cooperar neste tipo de planejamento, guardará a intuição de suas provas. Ou seja, ele sabe de tudo. Caso discordasse em algum aspecto, seus valores e méritos seriam avaliados, dando-lhe, ou não, o direito de discordar.

Mas, finalmente, existem espíritos que passam muitos séculos sem reencarnarem por própria escolha, até que percebem a desvantagem de tal posição.

Existe também o caso da reencarnação compulsória em que o esse espírito tem grandes débitos em relação a um desafeto que se encontra encarnado e encontraria, na carne, a oportunidade da reconciliação.

Em 3 Se alguém se propõe à aposta de Pascal e age conforme os preceitos de sua crença, levará dupla vantagem: escapa às punições a que estaria sujeito, por ter tido um bom comportamento e agora, depois de seu estágio no mundo espiritual faz jus à uma reencarnação em melhores condições que a anterior.

Fingir, na aposta, a ninguém engana visto estarmos todos envolvidos em uma núvem de testemunhas.

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Patolino

Fernando_Silva escreveu:

Red escreveu:

Para iniciarmos nossa discussões sobre o tema fica ai um pequeno vídeo sobre uma questão que leva muitos ao ateísmo.

No vídeo o convidado do "inteligência" questiona um ponto de vista mais cristão de "justiça".

É um ponto de vista bastante comum entre ateus, mas eles esbarram no chamado "problema do mal", algo que para muitos ateus da a indicação de que Deus não tem como existir devido a existência do mal no mundo.

1. A velha questão: como julgar o que esse tal de Deus faz se não conhecemos seus critérios de bondade e justiça? Se, na verdade, somos incapazes de conhecer e entender? O que nos parece o mal absoluto pode ser uma coisa boa na visão dele.

2. O livre arbítrio não se aplica porque não escolhemos como somos ao nascer, onde nascemos, se seremos criados com ou sem amor, se nos ensinarão sobre moral e ética (ou sequer se poderemos pensar em moral e ética na luta diária para sobreviver num ambiente hostil), se teremos saúde e independência etc.

3. Faltou comentar, sobre a Aposta de Pascal, que um possível deus, se for justo, desprezará quem finge acreditar só para levar vantagem. Ele vai preferir ateus sinceros.

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Patolino: Em 1 Vc quer dizer, estuprar, roubar, matar, para Ele poderia ser bom e correto.

Por isso abracei o Espiritismo; esse tipo de dúvida não passa pela cabeça. As obras mediúnicas ditadas por espíritos de grande elevação moral, ensinam que a prática do bem, generalizada, traria paz e felicidade à Terra.

Fernando_Silva: Você se agarrou a uma crença que lhe pareceu bonitinha, mas continua sem saber quais são realmente as intenções desse suposto Deus.

Ah, mas os espíritos disseram que isso e aquilo?

Eles também não sabem.

‍Patolino: Por outro lado, os crimes citados, que benefício trariam para a humanidade... guerras, desde o lar até as fronteiras dos países.

Nós dois estamos falando de um Deus cujos atributos, teoricamente desconhecemos, certo?

Fernando_Silva: Sim, portanto qualquer afirmação sobre seus propósitos ou conceitos é uma divagação sobre o que nunca poderemos entender sendo ele infinito e nós infinitamente limitados.

Só o que podemos fazer é tentar melhorar as coisas neste mundo de acordo com nossos conceitos humanos do que seja bom e justo.

Incluí os nomes antes das respostas porque a atribuição (quem disse o quê) ficou confusa.

Red

Para iniciarmos nossa discussões sobre o tema fica ai um pequeno vídeo sobre uma questão que leva muitos ao ateísmo.

No vídeo o convidado do "inteligência" questiona um ponto de vista mais cristão de "justiça".

É um ponto de vista bastante comum entre ateus, mas eles esbarram no chamado "problema do mal", algo que para muitos ateus da a indicação de que Deus não tem como existir devido a existência do mal no mundo.

Achei interessante a visão do crente "Deus não pode intervir contrariando suas próprias leis" as quais considero a própria natureza divina! Tambem acho divino haver diferenças!

A questão do mal é que ele tambem pode ser um bem, alem do que o mal pode provar a inexistência de deus tanto quanto o bem pode provar a sua existência!

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by: Fernando_Silva

2. O livre arbítrio não se aplica porque não escolhemos como somos ao nascer, onde nascemos, se seremos criados com ou sem amor, se nos ensinarão sobre moral e ética (ou sequer se poderemos pensar em moral e ética na luta diária para sobreviver num ambiente hostil), se teremos saúde e independência etc.

ha controvérsia espiritas e quiça cristãs:

escolhas em vidas passadas determinam nossa personalidade atual

meio influência mas não determina nosso caráter isso é desculpa de vitimistas

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A maldade no mundo não diz absolutamente nada sobre a existência ou não de Deus, mas rechaça por completo a crença religiosa de que ele seria bondoso, onipotente e preocupado com a humanidade.

Patolino

Por isso abracei o Espiritismo; esse tipo de dúvida não passa pela cabeça. (...)

Nós dois estamos falando de um Deus cujos atributos, teoricamente desconhecemos, certo?

(...)

Em 2 Para a reencarnação um grande trabalho é previamente realizado. Quem serão os pais, o ambiente social, cultural, e principalmente, porque o interessado é chamado a cooperar neste tipo de planejamento, guardará a intuição de suas provas. Ou seja, ele sabe de tudo. Caso discordasse em algum aspecto, seus valores e méritos seriam avaliados, dando-lhe, ou não, o direito de discordar.

Mas, finalmente, existem espíritos que passam muitos séculos sem reencarnarem por própria escolha, até que percebem a desvantagem de tal posição.

Existe também o caso da reencarnação compulsória em que o esse espírito tem grandes débitos em relação a um desafeto que se encontra encarnado e encontraria, na carne, a oportunidade da reconciliação.

Mas o espiritismo não resolve o problema do mal já que nem todo o mal no mundo pode ser atribuido a criação humana e a noção de carma por erros passados resultaria em um regressão infinita.

Em algum momento o primeiro mal tem que ser causado a alguém sem que esse alguém tivesse carma que justificasse esse mal que se abate sobre ela.

Em relação ao problema do mal em si ele certamente não refuta a existência de Deus, mas refuta em definitivo como mencionado pela Cameron a possibilidade de um deus bom, ao menos bondoso aos olhos humanos.

O mal no mundo existe como parte inerente da existência, portanto para quem acredita em um Deus criador, o mal seria OBRIGATORIAMENTE parte da criação divina e não tem como fugir desse fato.

Se pegarmos a própria bíblia esse fato não é refutado e sim confirmado.

O pecado original trata justamente desse tema.

O "pecado original" da humanidade é "comer o fruto proibido" da arvore do "conhecimento do bem e do mal".

Após comer do fruto os olhos do homem se abrem para a existência do mal e ele passa a se ver como superior a Deus, julgando a obra divina como ruim e digna de vergonha. Eles então escondem seus lindos corpos nus feitos por Deus porque o acham digno de vergonha e com essa nova forma de "ver" o mundo são "expulsos" do paraíso.

Claro, tudo isso é uma analogia a como a própria mente humana passa a julgar as coisas em termos de "bem" e "mal" e isso impede a humanidade de experienciar um estado mental de paz e também de viver em harmonia.

O que esse conto basicamente ensina sobre o tema é que a mente humana tem uma deficiência na forma de interpretar o mundo e vê a existência em si como como malévola e inadequada, apontando esse como o problema fundamental da humanidade do qual todos os outros problemas se originam.

Esse conto trata desse tema super complexo de um modo extremamente assertivo e sugere que existe um erro fatal na forma do o ser humano enxerga tanto o bem quanto o mal.

Isso implica necessariamente que existe uma diferença entre a forma como a humanidade e Deus enxergam o mundo e uma diferença na MORAL humana e divina que leva o ser humano obrigatoriamente a perceber a obra de Deus como malévola e portanto, se as pessoas fossem honestas, o próprio Deus só pode ser visto como sendo mau.

Aos nossos olhos ele obrigatoriamente deve ser visto como mau se formos honestos, mas com a implicação de que isso se trata de uma falha nossa em julga-lo assim.

É claro que a leitura e interpretação que a imensa maioria dos religiosos vai fazer desses contos bíblicos em geral vai ignorar esse tipo de implicação fatal, de modo que eles possam conciliar isso com suas próprias crenças de um Deus bondoso com uma moralidade que coincide com a deles.

É uma forma de fuga da realidade e de ignorar as partes do texto que contradizem suas próprias crenças.

Mas o fato permanece.

O problema do bem e do mal não é ignorado pela maioria dos textos religiosos nem resolvido de modo simplista, os taoistas tem o yin yang e tratam do bem e do mal como um sistema em equilíbrio necessário e não do bem como o objetivo final e do mal como algo a ser erradicado e suplantado pelo bem.

Já o próprio cristianismo segue nessa mesma linha de que "bem" e "mal" não são exatamente o que pensamos e o nosso pecado se origina justamente na visão que temos disso.

Infelizmente essa questão complexa parece passar despercebida da maioria.

NadaSei

Se pegarmos a própria bíblia esse fato não é refutado e sim confirmado.

O pecado original trata justamente desse tema.

A Bíblia diz, claramente, que Deus criou o mal. A ideia de que houvesse uma entidade maligna tão poderosa que pudesse ameaçar Deus era absurda para os antigos judeus. Ou seja, se existe algo, foi Deus que criou.

NadaSei

O "pecado original" da humanidade é "comer o fruto proibido" da arvore do "conhecimento do bem e do mal".

Após comer do fruto os olhos do homem se abrem para a existência do mal e ele passa a se ver como superior a Deus, julgando a obra divina como ruim e digna de vergonha. Eles então escondem seus lindos corpos nus feitos por Deus porque o acham digno de vergonha e com essa nova forma de "ver" o mundo são "expulsos" do paraíso.

Segundo o Gênesis, Adão e Eva foram expulsos porque havia o risco de que também comessem da Árvore da Vida e se tornassem imortais.